Infelizmente a violência contra as mulheres não cessa, todos os dias temos que noticiar casos absurdos e na maioria das vezes com a impunidade dos agressores. Nos últimos dias destacamos dois casos esdrúxulos, como da jovem Sullen Weber de 18 anos, que teria saído a noite para se divertir e relatos apontam que a menina teria sido drogada, anestesiada, com suspeitas de estupro e agressões. No outro caso, um fato triste que mostra que o feminicídio não está restrito na sociedade brasileira, um mal que assola o mundo.
Aliny Mendes, uma mãe que foi brutalmente assassinada a facadas, quando estava a caminho da escola para buscar os filhos. Em plena luz do dia, num tranquilo bairro de Londres, na Inglaterra. Seu algoz não teve piedade e nem dó, cravando vários golpes de faca, nela que, com o filho nos braços não teve tempo de esmiúça qualquer reação. Todos os dias são inúmeras mulheres vítimas, na maioria das vezes daquele que era seu companheiro, seu amado e na maioria das vezes pai dos seus filhos.
Como bem disse a secretaria municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, jornalista Priscila Schran de Lima, a violência contra a mulher é oriunda de raízes culturais. Com isso a mulher sempre foi tratada com inferioridade tanto na relação de família, como no conceito da sociedade. No passado muitos homens ao cometer uma agressão alegavam na Justiça que tinham apenas praticado um corretivo na companheira. O combate a violência está em nível cultural e isso faz com que as mudanças se tornem mais difíceis e demoradas de acontecer.
Só nos resta questionar os mandatários de até quando vamos continuar assistindo a violência e o preconceito contra as mulheres, até quando?