Unicentro realiza minicurso com meninas da área de exatas
O Departamento de Computação (Decomp) da Unicentro realizou um minicurso com foco nas meninas que fazem cursos da área de exatas. A ideia foi utilizar a ferramenta Unity para a criação de um jogo 2D e apresentar conceitos relacionados ao desenvolvimento de jogos. O objetivo, além de apresentar uma ferramenta que pode ser muito útil na vida profissional dessas meninas, também foi a integração, visto que o público feminino ainda é minoria quando o assunto são cursos de exatas em geral.
“Esse é um primeiro passo, uma primeira ação que nós pretendemos levar adiante, no sentido de fazer com que as meninas se integrem, entendam a sua força e consigam colocar em prática todos os dons e talentos que elas têm nessa área”, comentou Carolina Paula de Almeida, que é professora do Decomp.
De acordo com a professora, a iniciativa foi das próprias estudantes. “Tem duas meninas fazendo iniciação científica, outras duas meninas que já fizeram iniciação científica e estão fazendo trabalho de conclusão de curso nessa área e elas vão auxiliar umas às outras”, contou. O curso foi ministrado por duas delas – Marielli Aparecida Ferreira Thomen e Fabiana Camargo Bedreski, que estão no quarto ano de Ciência da Computação, com assistência de professoras dos departamentos de Computação e de Matemática.
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Segundo Fabiana, o foco em desenvolvimento de jogos foi para mostrar a dinamicidade da área e trazer curiosidade sobre a programação em geral.
“Quando você pensa em programação, às vezes, as pessoas se assustam um pouco. Mas a ideia da programação, na verdade, é você resolver um problema. Quando a gente resolve um problema em softwares, em aplicativos, claro que é muito importante e interessante. Mas quando a gente envolve alguma coisa divertida nisso, acaba chamando mais atenção e gerando curiosidade e eu acho que a curiosidade é o ponto central para começar”, avaliou a estudante.
A iniciativa quer evidenciar que a computação, em específico, e as ciências exatas, de modo geral, são lugar de mulheres e meninas. “Quando a gente se integra melhor nessa área, a gente vê que é uma coisa muito nossa. Está no nosso sangue, é muito natural da gente pensar dessa forma”, finalizou Fabiana.