Uma comitiva formada por três professores da Université du Québec à Montreal esteve visitando a Universidade Estadual do Centro-Oeste, na última semana. Carey Nelson, Emily Rosales e Annie Desaulniers estiveram nos três campus universitários.
Eles foram recebidos pelo vice-reitor da Unicentro, pela coordenadora do Escritório de Relações Internacionais e pela coordenadora do institucional do programa Paraná Fala Francês, respectivamente, professores Ademir Fanfa Ribas, Cibele Lemke e Denise Witzel, entre outros.
A visita técnica faz parte de uma série de atividades realizadas in loco, pelos canadenses, nas universidades estaduais paranaenses. O objetivo da instituição do Canadá, segundo o professor Carey Nelson, é abrir caminhos para a troca de experiências no ensino de línguas estrangeiras e para a mobilidade acadêmica. “A expectativa é que haja mobilidade, trocas, que os estudantes daqui possam ir ao Canadá e os de lá possam vir para cá, assim como os professores”, afirmou.
Durante a visita, os representantes da instituição canadense conheceram o programa Paraná Fala Idiomas, em especial o Paraná Fala Francês. Passaram pelas salas de aula, tiveram acesso ao material didático e conversaram com os professores. Passo importante, segundo a professora Denise, para que o PFF seja uma ponte para a ampliação do processo de internacionalização da Unicentro.
“Com essa visita”, avaliou a coordenadora do programa, “nós poderemos expandir ainda mais as possibilidades de mobilidade, que possamos enviar alunos para o Québec e que alunos de lá possam vir conhecer nossa Unicentro, os nossos cursos, que a internacionalização realmente seja algo possível a partir da realização do PFF”.
A perspectiva de mobilidade também foi reforçada pela canadense Emely. Para ela, a internacionalização é uma das vocações da Université du Québec à Montreal.
“A universidade tem um desejo muito forte de desenvolver sua mobilidade estudantil, recebendo estudantes de todo o mundo em diferentes idiomas e em diferentes áreas acadêmicas. Gostaríamos de enviar nossos alunos também para o exterior para ter uma melhor compreensão do que significa ser um cidadão global e para saber usar habilidades linguísticas para fazer melhores conexões comunicacionais entre as pessoas”.
Para que as mobilidades e as trocas comunicacionais se efetivem, segundo a professora Cibele, o ensino e o aprendizado de idiomas é fundamental. Nesse sentido, outra área a ser explorada pelas universidades nesse processo de parceria seria o aprimoramento dos cursos de idiomas ofertados.
“Estamos agora passando por esse processo de visita e de reconhecimento das potencialidades e daquilo que temos em comum. Nós vislumbramos – além da formalização de uma parceria, de uma cooperação acadêmica entre a Unicentro e a Universidade de Quebec Montreal, trabalhar nessa perspectiva de talvez desenvolver também pesquisas em conjunto, workshops, seminários em que essas temáticas elas possam ser tratadas. Pensarmos modos de ensinar na universidade”, disse.
Este caminho também foi defendido pelo professor Ademir, vice-reitor da Unicentro, como o mais viável para o crescimento, o fortalecimento e o reconhecimento da instituição no Brasil e no exterior.
“A mobilidade internacional, as pesquisas internacionais, as parcerias internacionais são fundamentais para o desenvolvimento da própria Unicentro. Conhecermos outras realidades, outros grupos de pesquisa, outros projetos que são realizados fora do país faz com que, cada vez mais, a Unicentro tenha um alicerce forte, um alicerce reconhecido e nós possamos também levar nossas experiências, nossas pesquisas”, finalizou.