Unicentro dá início ao Programa de Iniciação Científica 2022-2023

Entre setembro de 2022 e agosto de 2023, 647 pesquisas de iniciação científica serão desenvolvidas por igual número de estudantes de graduação da Unicentro, sob supervisão de professores orientadores. Para marcar o início dessa etapa do Programa Institucional de Iniciação Científica, a Diretoria de Pesquisa da universidade reuniu os participantes, de forma online, para uma palestra. O convidado foi Esthevan Gasparoto, cofundador e CEO da empresa Treevia Forest Tech, que abordou “A importância da Iniciação Científica na formação de líderes e empreendedores”.

O diretor de Pesquisa da Instituição, professor Luciano Farinha defende que o tema é importante para que os estudantes percebam a importância de estabelecer na vida, assim como farão nas pesquisa de IC, objetivos. “A iniciação científica trabalha toda uma carreira acadêmica – métodos, processos, a escrita científica. E por que não empreendedores, né? Para que todos pudessem fazer um raio-X. E ver o que eu estou iniciando e onde que eu posso estar chegando. Muitas vezes, dali, nós formamos grandes líderes, né? E com novas ideias que possam ser ideias a serem empreendidas no futuro”, disse.

Esthevan Gasparotto, durante a graduação, foi participante do programa de iniciação científica. Ao concluir a faculdade de Engenharia Florestal, deu continuidade à pesquisa no mestrado e criou sua própria startup. Ele também enxerga, assim como Farinha, a importância da pesquisa não só na vida acadêmica mas também na vida profissional.

“Acredito que a iniciação científica foi determinante para construir os alicerces da minha jornada acadêmica e profissional. Então, eu consigo detectar as influências, os reflexos que foram desenvolvidos ali durante a iniciação científica, as habilidades. Consigo visualizar esses reflexos na minha vida hoje”. O palestrante compreende que fazer uma iniciação científica é um diferencial para o futuro profissional.

A estudante Luana Caldas é bolsista da Iniciação Científica e, atualmente, faz estágio de pesquisa no Canadá. Trajetória similar à de Esthevan, que participou do mesmo programa de financiamento internacional. “Eu acho que a IC não dá oportunidades apenas no período da graduação, mas sim para o mercado de trabalho, porque a partir disso você consegue fazer contatos, você está no meio com doutores, com mestres e você tem o seu nome publicado em um artigo. Graças então a minha iniciação científica, eu consegui esse estágio no Canadá”, explicou a aluna.

Para os alunos que estão ingressando na pesquisa, Esthevan aconselha o desenvolvimento de projetos que gerem resultados que possam contribuir para melhorar a vida de outras pessoas. “As oportunidades dificilmente aparecem de bandeja para você. Você tem que criar as oportunidades. E se cria oportunidades por meio de movimento. Movimento é conversar com as pessoas, se colocar à disposição, procurar saber como você pode ajudar, o movimento cria as oportunidades”.

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