Protobot apresenta projeto pedagógico em robótica
Num momento em que se discute no país novas tecnologias e técnicas de implementação para melhoria do ensino público/privado, o destaque vem sendo no campo da robótica, onde o aluno atua como construtor e projetor, colocando novos conhecimentos, para novas descobertas.
Em Guarapuava destacamos nesta edição a Escola de Robótica Protobot, que recebeu nossa reportagem para mostrar o novo espaço educacional no bairro Trianon. Gerenciada pelos docentes, Vagner Vicentini (professor Robótica), Anelise Kuyven (pedagoga) e Roque Roesler Otto (professor de criação de jogos).
A Protobot é uma escola com o propósito de disseminar informações atualizadas e precisas sobre robótica, inovação e tecnologia, dando ênfase a criação. Mas também trabalhando a base do conhecimento para desenvolver projetos robótico na prática, como também desenvolver jogos virtuais e habilidades que venham transformar os profissionais no futuro, explica a Pedagoga, Anelise Kuyven.
Ela destaca que o espaço educacional possui professores treinados e preparados para os desafios da sala de aula, para o acompanhamento individual de cada aluno que estão em constante aperfeiçoamento.
Estudos mostram que num prazo de 30 anos muitas das profissões atuais vão deixar de existir, sendo substituídos pelos robôs, onde somente os profissionais bem preparados e com conhecimento em novas tecnologias terão espaço no mercado de trabalho, avalia Anelise.
LÚDICA E PRÁTICA
O diferencial da Protobot é fazer com que o aluno desenvolva técnicas lúdicas e na prática crie habilidades com atuação em diversos processos de criação. Como educador entendemos que a linguagem de programação e a robótica precisa estar presente no cotidiano escolar, sendo ensinado da mesma forma que se aplica nos cursos de idiomas.
Por ser universal a robótica proporciona ao profissional as condições de atuar em qualquer sistema de programação, chama atenção o professor, Vagner Vicentini.
A escola oferece cursos presenciais de robótica, tecnologia e inovação para crianças a partir dos seis anos de idade, jovens e adultos.
Com a metodologia Protobot aplicado nas aulas os alunos desenvolvem o gosto pelo aprendizado através do fazer, e pelo processo de criação colaborativa.
Além da aplicação da tecnologia maker, que visa incentivar a experimentação e inventividade, desmistificar conceitos, estimular descobertas e mostrar para si mesmo do que as pessoas são capazes.
USO EXCESSIVO DOS MEIOS ELETRÔNICOS
Falando a reportagem os educadores destacaram o quanto o ensino de robótica pode mudar os costumes, principalmente no público infantil, quanto ao uso de smartfones, celulares e redes sociais. Nos dias atuais os celulares possuem todas as informações possíveis, o que precisamos é fazer com as crianças e adolescentes usem essas tecnologias para buscar o conhecimento. Ao trazermos isso para sala de aula, agregamos de forma positiva no crescimento pessoal e intelectual das pessoas, frisou Vagner Vicentini.
DIFERENCIAL
O espaço conta com salas de aulas e mobiliário específico, equipamentos de robótica, eletrônica e informática. Os alunos poderão colocar a teoria na prática e aprender fazendo criação de jogos, fliperama e arduino (placas e sensores).
A metodologia Protobot torna o aprendizado significativo, tira da sala de aula o estigma de um lugar monótono e pouco produtivo. Não é uma educação com via de mão única, cria um ambiente que motiva o aluno tornando-o protagonista na construção do saber, comentou Vicentini.