Projeto Viagem literária leva contação de histórias às crianças
Em entrevista ao Jornal Extra Guarapuava, Junior Keller contou que é fã do Filme Patch Adams – O Amor é contagioso, e sua vontade sempre foi a de ser palhaço pois acha que a melhor forma de curar uma pessoa é através do amor e da alegria. Ele fez oficina para entrar em um grupo de palhaços que visitam hospitais, passou, mas infelizmente não pode continuar devido à problemas pessoais e então acabou desistindo. Mas tudo tem sua hora, comentou Junior.
Sem desistir do sonho de poder levar alegria às pessoas, começou a fazer aulas particulares no curso de Artes. Comentei desse meu sonho com minha professora, Kelly Furlanetto e ela gostou, disse ele. Como sua professora já dava aulas na APAE, o convidou para começar a contar histórias para as crianças. E então os dois juntos, começaram com esse projeto, eles confeccionavam seus fantoches e alguns eram comprados. Essa boneca eu adquiri há pouco tempo, está até sem nome ainda, tenho também o ‘Bé’, um carneiro que conta histórias, disse ele.
Junior relatou que uma vez ele queria contar histórias para os altistas e uma professora comentou que eles não iriam dar muita ‘bola’, mas ele e sua professora falaram que queriam tentar. Quando entramos e começamos a contar as histórias, ele começaram a cantar junto e bater palmas, no final até brincaram com os fantoches, até a professora se surpreendeu. O sorriso deles é o mais gratificante de tudo, disse ele emocionado.
Logo após ver fotos do trabalho de Junior na Apae, a dona de uma empresa aqui de Guarapuava (Ictus), perguntou a ele se não gostaria de montar um projeto maior, ele comentou que essa era a ideia e então após uns quinze dias, ela enviou uma mensagem falando que era para ele passar pegar alguns materiais que tinha comprado. Quando cheguei lá, me deparei com mais de setenta fantoches, ‘palquinho’, mesa, tudo para doação ao meu projeto, fiquei muito feliz, disse Junior.
Esse Projeto de Leitura e Contação de Histórias é apenas o começo. O grande sonho de Junior desde criança é o de montar uma ONG, uma clínica de Reabilitação para moradores em situação de rua, pessoas com depressão, dependentes químicos. Junior comentou que todas as clínicas tem custo e seu sonho é o de abrir uma com custo zero. Há muitos anos eu convivo com problemas em casa com meu pai devido à uma depressão, então desde pequeno eu fiz um propósito que um dia eu iria montar essa clínica que o nome será Sinais do Impossível.
Estou à procura de parceiros para montar essa ONG, já consegui com o Projeto Amor e Atitude, a intenção é conseguir mais parcerias e assim poder realizar o meu sonho, finalizou Junior.