A pandemia fez com que a fisioterapeuta Daniele Brandalise trocasse a cidade pelo campo. Ela começou a produção de morangos recentemente e vê a oportunidade como um negócio promissor. Negócio que conta com o apoio da secretaria de Agricultura.
Segundo Daniele,, o principal investimento foi na construção da estufa que facilita o cultivo das frutas no sistema semi-hidropônico.
“No passado ficamos muito tempo parados com a clinica e tivemos que pensar num “plano b”. Meu pai tinha essa terra, que estava parada, então, começamos a pensar sobre o que poderíamos produzir aqui, foi aí que chegamos nos morangos. Desde o começo tivemos um auxilio crucial vindo da secretaria de Agricultura.”, contou.
A orientação em todo o processo de cultivo e comercialização de morangos e pequenas frutas, feita pelos técnicos da secretaria de Agricultura, visa o cultivo com qualidade e boa produtividade.
Compreende desde a construção da estufa, a aquisição das mudas, passando pela adubação, a irrigação e o manejo em geral, até os meios de comercialização. Atualmente, 34 produtores de pequenas frutas são atendidos pela secretaria.
Nas visitas técnicas, o secretário Itacir Vezzaro e o engenheiro agrônomo Emmanuel Dellê Sens acompanham o trabalho nas propriedades rurais e incentivam para que mais pessoas passem a cultivar pequenas frutas. De acordo com o secretário, o clima frio da região de Guarapuava favorece a atividade.
“A produção aqui na região acaba resultando em ótimos produtos, a mão de obra familiar e o clima propício para o cultivo faz com que as frutas tenham mais qualidade”, destacou Itacir.
Outra produtora que recebeu assistência para começar o negócio foi Cleusi Kohler. Ela plantou as primeiras mudas no ano 2018. Hoje, já são cerca de 5 mil e trezentas plantas. A produção se tornou a principal fonte de renda e, mesmo com a pandemia, a procura pelos morangos não diminuiu.
“Quando eu adquiri a propriedade em 2017, a minha primeira ideia era lidar com galinha e produção de ovos aqui na região do Guabiroba, mas não tinha projeto. Foi o Emmanuel que me contou que o local era propicio para a produção dos morango. Com o passar do tempo fui pegando o jeito e aumentando a área para dar conta dos pedidos.”, relatou Cleusi Kohler.