Paraná diz ter quase 100% de cobertura de ensino EaD

Segundo o Estado, cinco ferramentas garantem o atendimento a mais de 1 milhão de alunos da rede estadual de ensino.

As estratégias são a transmissão de videoaulas na TV aberta, o uso dos aplicativos Aula Paraná e Google Classroom, conteúdo disponibilização também no youtube e a entrega de material impresso.

 A secretaria de Estado da Educação e do Esporte divulgou um balaço dos 45 dias do Aula Paraná, programa de aulas não presenciais adotado em função da pandemia do novo coronavírus. Cinco ferramentas adotadas garantem a cobertura de 99,7% do Estado e o atendimento a mais de 1 milhão de alunos da rede estadual de ensino.

As estratégias são a transmissão de videoaulas na TV aberta, o uso dos aplicativos Aula Paraná e Google Classroom, conteúdo disponibilização também no youtube e a entrega de material impresso.

“Temos hoje um dos modelos mais completos de aulas a distância. O Paraná é um estado com realidades sociais distintas, o que exigiu criar um modelo que permitisse todos os tipos de acesso. O programa tem dado resultado graças ao comprometimento dos professores, diretores e chefes dos núcleos”, destacou o secretário estadual da Educação, Renato Feder.

Os Dados – Atualmente, o Aula Paraná conta com grande adesão em cinco pilares. Em 45 dias foram 17,4 milhões de visualizações no Youtube; 592 mil jovens acessam o Google Classroom diariamente; 41 mil professores da rede estão conectados no Classroom e mais de 800 mil usuários já baixaram o aplicativo Aula Paraná nos celulares.

A boa cobertura é complementada com a transmissão das videoaulas em três canais da TV aberta e pacotes gratuitos de 3G e 4G para os estudantes.

COMO FUNCIONA – Já foram gravadas e transmitidas 1.060 aulas, exibidas em três canais abertos da TV, produzidas por professores da rede que contam com apoio de uma equipe pedagógica na elaboração do conteúdo.

Esse conteúdo fica armazenado no canal do Youtube Aula Paraná e pode ser revisado pelos alunos. O mesmo material é colocado nas salas virtuais do Google Classroom, junto com exercícios e conteúdos criados na Secretaria de Estado da Educação e do Esporte.

O diretor de Educação, Roni Miranda, explica que o professor tem autonomia para colocar e retirar conteúdo das salas virtuais. “Ele pode decidir que há necessidade de pôr mais material ou mudar o conteúdo de forma que atenda a necessidade dos alunos”. Todo o acesso a este sistema online (Youtube e Google Classroom) é feito pelo aplicativo Aula Paraná, que permite o uso sem gastar o pacote de dados do aluno, da família do estudante e dos professores.

Os estudantes que não têm acesso ao sistema online estão recebendo o material impresso com todo o conteúdo pedagógico nos dias de entrega dos kits da merenda, a cada 15 dias. Na mesma data há uma equipe para tirar dúvidas. Na entrega seguinte da merenda o aluno entrega o material para receber futuramente a devolutiva dos exercícios.

Treinamento – O diretor-geral da secretaria, Gláucio Dias, explica que foi preciso uma grande mobilização para que os professores pudessem se adaptar à nova maneira de dar aula.

“Ao todo, foram mais de mil ações online, como lives, web conferências, meetings e videoaulas, entre outras ferramentas, com chefes de núcleos, diretores e professores”, afirma Dias. Atualmente 97% dos professores estão presentes nas salas virtuais do Classroom, onde são ministradas as aulas.

O diretor de Tecnologia e Inovação, Gustavo Garboza, afirma que constantemente os profissionais da área estão aperfeiçoando o sistema e divulgando tutoriais para quem ainda tem dificuldade de acesso. Recentemente, todo o conteúdo já divulgado nas salas virtuais também foi disponibilizado em um site aberto (http://www.aulaparana.pr.gov.br) para que o aluno possa buscar conteúdos, atividades escolares, slides e vídeos.

Outra ação será o lançamento de uma pesquisa, ainda neste mês, para saber o grau de satisfação da rede.

 Busca Ativa – A diretora de Planejamento e Gestão Escolar, Adriana Kampa, explica que a rede tem feito a busca ativa dos alunos que não estão em nenhuma das opções ofertadas para as aulas a distância. Em cada região, os diretores e professores ligam para os estudantes. “Há também propostas criativas, como diretores que saem com carro de som anunciando as aulas. Ou aqueles que ajudaram famílias carentes doando televisores ou notebooks. 

Matrículas – Outra preocupação da rede estadual de ensino tem sido também com os alunos de escolas privadas. Desde o início da pandemia, cerca de 7 mil já migraram do ensino privado para o público.

Para dar suporte a esta demanda provocada pela crise financeira gerada pela Covid-19, a secretaria estadual da Educação criou uma ferramenta para matrículas online. Para acessar, basta entrar no site da Secretaria de Educação. (http://www.educacao.pr.gov.br).

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