Em algumas edições do Jornal Extra Guarapuava, apresentamos reportagens inéditas, exclusivas e as perspectivas de crescimento para cidade de Guarapuava para os próximos anos. Se de um lado os setores públicos e privados investem fortemente na estruturação de rodovias e novos empreendimentos, por outro temos que lamentar o marasmo que se encontra o setor de transporte público de passageiros da cidade.
Afundada num emaranhado processo judicial de denúncias por atitudes ilícitas, empresas do ramo enfrentam dificuldades para elaborar um novo planejamento sustentável para atender as demandas, o crescimento populacional e de extensão da cidade. Enquanto a Câmara de Vereadores e órgãos fiscalizadores dormem em berço esplendido, líderes comunitários começam algumas mobilizações, em uma luta de Davi contra Golias, para tentar mudar a atual realidade do transporte público municipal e intermunicipal.
Neste contexto uma coisa é certa: a necessidade que se tenha no futuro mais empresas operando neste setor, quebrando assim esta corrente da população guarapuavana estar presa a um contrato público de concessão, onde empresas ignoram os lamentos e o sofrimento dos usuários do transporte coletivo.
Vale lembrar que o transporte executado por essas empresas, mesmo sendo público, não é gratuito. Se o cidadão não tiver os R$ 3,00 no bolso não anda de ônibus. Para nós simples súditos e usuários do transporte coletivo, nos restas torcer que as lideranças comunitárias sejam bem-sucedidas nesta empreitada que visa beneficiar o interesse coletivo da cidade.
João Muniz de Oliveira é jornalista, com graduação em Comunicação Social.