Núcleo de Práticas Jurídicas da UniGuairacá encerra atividades do ano
O convênio com a Justiça Federal possibilita a oferta de serviços judiciais gratuitos à população. Ao todo, foram 62 pessoas atendidas e 46 processos em tramitação até o momento. A coordenadora do curso de Direito e do NPJ, Mirian Aparecida Caldas, comemorou todos os feitos nesses quase 3 meses de existência. “Estamos felizes pela dedicação dos alunos, que estão aqui de forma voluntária. Com auxílio da assistente social Bruna Rossignolli e da Dra. Leticia Dornelles, que é supervisora do Núcleo, atendemos muitas pessoas, ajuizamos muitas ações. Eles estão propondo ações de alto nível, então isso merece o reconhecimento”.
A juíza federal diretora do Foro da Subseção Judiciária de Guarapuava, Dra. Marta Ribeiro Pacheco, esteve presente na cerimônia e destacou a relevância desse serviço para a comunidade. “Falando pela Justiça Federal, é muito importante o apoio que a instituição nos dá. Acredito que é inovador esse acordo de cooperação da Justiça Federal com a UniGuairacá, ainda mais quando se trata de alunos que estão iniciando no curso de Direito e já têm a oportunidade de fazer atendimentos reais”.
O Núcleo de Práticas Jurídicas permite que o aluno tenha a prática desde o primeiro semestre do curso. Para a juíza, esse é um grande diferencial de formação. “Isso é algo revolucionário. Até hoje, no Estado do Paraná, não tenho conhecimento de alunos de 1º e 2º semestre com essa experiência. E foi fantástico saber dos resultados que tivemos esse ano”.
Reconhecimento
Como forma de motivação e de reconhecimento pelo trabalho prestado no NPJ, durante a cerimônia foi feita a entrega de premiações e certificados de alunos destaques, para aqueles que tiveram melhor desempenho, realizaram mais atendimentos e protocolaram mais ações: Douglas Kreuscher, João Manoel Stimer, Rafael Procópio Wolf e Rhuan Henrique Lemos.
Para Douglas, tem sido uma experiência bastante gratificante atuar junto ao NPJ. “Temos aprendido bastante no que se trata do Direito, desde processos de atendimento ao público, empatia com problemas de saúde deles e poder sanar esses problemas junto com a Justiça Federal. O que está sendo feito aqui é muito mais do que alunos atendendo pessoas, nesse espaço estamos fazendo história”.