Logística reversa de pilhas e eletroeletrônicos será ampliada

Em 30 dias, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) vai apresentar, em 30 dias, à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo um projeto para ampliar o sistema de logística reversa de pilhas, baterias e produtos eletroeletrônicos inservíveis no estado.

Segundo o gerente de Sustentabilidade da Abinee, Henrique Mendes, os fabricantes e importadores de pilhas pretendem expandir os pontos de coleta no Estado, com apoio do Governo e em parceria com lojistas. Atualmente, a Green Eletron mantém 50 pontos de coleta em dez cidades do Paraná e recolheu 12 toneladas de pilhas em 2018.

A Abinee, em parceria com a Greeneletron, que é a entidade gestora para logística reversa de equipamentos eletroeletrônicos, tem total interesse em avançar na coleta e destinação dos produtos pós-uso, diz Henrique Mendes. No sistema de pilhas e baterias, temos um termo de compromisso assinado com a secretaria e uma parceria com a Associação Comercial do Paraná e pretendemos expandir a coleta, chegando a todos os municípios, diz Henrique Mendes.

Destravar – Em relação aos produtos eletroeletrônicos, a Abinee e a Divisão de Resíduos Sólidos da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e Turismo trabalham para destravar itens para dar segurança e viabilidade para a operação.

É preciso adequar a regulamentação dos pontos de coleta. Já conseguimos com a Secretaria da Fazenda a simplificação do documento para o transporte dos resíduos e agora conversamos com a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável para facilitar a instalação de pontos de coleta no comércio, afirmou Mendes.

Para o coordenador da Divisão de Resíduos Sólidos da Secretaria, Laerty Dudas, a reunião com a Abinee foi produtiva e a logística reversa de pilhas e baterias será significativamente ampliada a partir deste ano.

A Abinee destacou que pode fazer a logística em todo o Estado. Temos que fazer dobradinha com o comércio para disponibilizar pontos de coleta de pilha. Esse material será coletado, transportado, destinado e reaproveitado. Será a função do governo fazer essa parceria entre fabricante, importador e distribuidor, afirmou Dudas.

 

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