“Têm muitos pais que ainda desejam que seus filhos mantenham o civismo, disse Rosevera ao Extra (Foto: Jonas Laskouski)
Por Jonas Laskouski com Assessoria
Algumas tradições não acabam nunca. E nem devem. Neste ano, será celebrado o 196º ano da independência do Brasil de Portugal, declarada em 1822, e a data traz consigo uma dessas tradições que resistem, e que ainda é capaz de encher de orgulho muita gente.
(Foto: Assessoria)
Têm muitos pais que ainda desejam que seus filhos mantenham o civismo. Todo pai, toda mãe se sente orgulhoso de ver seu filho ali representando a escola, comemorando a data, principalmente numa época em que se vive uma questão tão triste politicamente falando, no país. Então resgatar esses valores, vendo o quanto o brasileiro luta, ainda se faz necessário além de ser bonito de ver.
Quem fala é Rosevera Bernardim, diretora do Departamento de Cultura de Guarapuava (Secretaria de Educação e Cultura), que esteve na Redação do Extra Guarapuava para reforçar o convite para as inscrições do desfile de 7 de Setembro. Os interessados têm até o dia 20 de agosto para oficializar a sua participação.
QUEM PODE PARTICIPAR
Podem participar do desfile sindicatos, instituições, associações, escolas, sociedade civil e organizada. O formulário de inscrição já está disponível no site da Prefeitura de Guarapuava e deve ser preenchido com o endereço do responsável ou da entidade, telefone, e-mail e documento de identificação. Além disso, é necessário informar o número total de participantes, podendo ser no máximo 50 pessoas.
O desfile cívico será realizado pelas ruas Quintino Bocaiuva, Saldanha Marinho, Getúlio Vargas, Capitão Rocha, Vicente Machado, Senador Pinheiro Machado, Rua Padre Chagas e XV de Novembro (no trecho entre as ruas Quintino Bocaiúva e Saldanha Marinho).
Podem nos faltar motivos para comemorar, mas lembre-se que esse dia é uma dessas poucas oportunidades de demonstrar o quanto ainda acreditamos em nosso país, ainda mais em um ano de eleições – talvez as mais emblemáticas da história.
Eu nasci e me criei aqui em Guarapuava, e toda vida desfilei. Então chegava a época de desfile, você ficava eufórica. ‘Ai que bom, participar da fanfarra ou mesmo desfilar, pôr aquela fitinha verde na roupa… E isso nós temos que conservar na criança, não podemos deixar morrer, por que daí o que vai ser do nosso país se todo mundo perder esse amor que ainda existe? Poucas cidades ainda mantém a parte cívica no dia do desfile. Nossa cidade ainda preserva e conserva isso. Estamos dando continuidade, finaliza Rosevera.