Governador participa de abertura da Agropec

Ratinho Junior esteve nessa quinta-feira (17) na abertura da Agropec, nova feira agrotécnica de Guarapuava. No encontro com produtores, o governador destacou o fim da vacinação contra a febre aftosa no Paraná e disse que a região será beneficiada pela medida.

Guarapuava tem uma cooperativa muito forte no segmento de bovinos, na industrialização e processamento da carne e a medida terá impacto positivo em toda a cadeia. A decisão coloca a pecuária de todo o Estado em outro patamar, fortalece a produção de bezerro e o material genético, além de ampliar a cadeia produtiva e a geração de empregos, afirmou Ratinho Júnior.

O fim da vacinação, ressaltou o governador, significa ampliar a vigilância nas fronteiras e o controle dos rebanhos, além de possibilitar a atração de mercados que ainda não compram carne do Paraná. Abre oportunidade para o agronegócio do Estado competir com os principais países. Vamos produzir mais carne, exportar para o mundo e fazer todo esse processo com incentivo na industrialização das cadeias produtivas, complementou.

Barreira – Para o secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, o Paraná precisa avançar na pecuária de corte e vencer a barreira média de meio boi por hectare no Estado. Avisamos que um dia o Paraná seria área livre de vacinação da febre aftosa. Vamos aliar isso a uma pecuária de mais resultados, com boa oferta de carne, maciez, suculência, bois precoces ou semiprecoces, disse Ortigara, que acrescentou.

Alguns lugares do Paraná ainda praticam uma pecuária sanfona, no verão para grãos e inverno para pastagem. Mas Guarapuava já tem outra chave. A pecuária local é de resultado, com nicho de mercado com carnes mais nobres, que o mundo está disposto a pagar, complementou Ortigara.

Agropec – Esta é a primeira edição da feira, que substitui a antiga Expoguá – realizada por 43 anos. Promovida pela Sociedade Rural Guarapuava (SRG), com apoio da Cooperaliança, Faculdades Guarapuava e prefeitura, a Agropec tem como um dos focos a difusão de conhecimentos aos produtores. 

Além disso, a feira oferece leilões de animais, exposição de animais, balcão de negócios de ovinos, provas oficiais do cavalo crioulo, além de gastronomia regional e tropeira. A expectativa é, até domingo, reunir cerca de três mil pessoas e movimentar R$ 3 milhões com os leilões de cavalo crioulo, angus e gado geral.

O presidente da Sociedade Rural, Cláudio Marques Azevedo, afirmou que o objetivo com a nova feira foi inovar, com outra abordagem na região. É uma feira voltada para o produtor rural, para treinamento e palestras técnicas. A ideia é fortalecer o setor na região, disse.

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