Cultivar Energia: conheça as hortas comunitárias da Copel
O Programa Cultivar Energia, da Companhia Paranaense de Energia (Copel), conta com sete hortas comunitárias espalhadas pelo Paraná, com previsão de implantar mais cinco ainda em 2021. Cerca de 270 famílias são diretamente beneficiadas pelo projeto, que consiste no plantio de hortas comunitárias sob linhas de alta, média e baixa tensão da companhia. Uma alternativa encontrada para transformar áreas ociosas em espaços verdes e produtivos.
Na prática, conforme explicou a superintendente de Sustentabilidade Empresarial e Governança Corporativa da Copel, Luisa Tischer Nastari, as hortas podem fazer muito mais pelas comunidades envolvidas. “Os maiores benefícios consistem na segurança alimentar, já que as famílias estão consumindo produtos livres de agrotóxicos, e a integração das comunidades, trazendo benefício social muito grande”, destacou a superintendente.
Como Funciona – O programa teve início em 2013 e, de lá para cá, já resultou na implantação das hortas em Curitiba (2), Maringá (3), Cascavel (1) e Ponta Grossa (1). As que estão em vias de instalação abraçam ainda os municípios de Umuarama e Francisco Beltrão. E cidades do Norte do Paraná e do Centro-Sul do Estado também devem ser contemplados em breve.
Cada horta produz, em média, de 3 a 3,5 toneladas de alimentos por mês, entre verduras, legumes, temperos, grãos, leguminosas, frutas, raízes, tubérculos e até mesmo ervas medicinais.
Segundo Luisa, as famílias são as responsáveis pelo cuidado com o cultivo, sempre acompanhadas da assessoria técnica da Copel. O que plantam e colhem usam para consumo próprio e, o excedente, para doação ou venda. “Isso configura ainda mais uma importante função do programa, que permite gerar renda extra, quando necessário, aos participantes”.
O Cultivar Energia – O Cultivar Energia é um programa corporativo que consiste na viabilização de hortas comunitárias em imóveis sob linhas de energia da Copel em parceria com prefeituras municipais, promovendo a substituição de áreas ociosas e subutilizadas por áreas verdes e produtivas.
Para a empresa, se consolida como uma estratégia auxiliar na prevenção de ocupações irregulares e de risco para a população. Para a comunidade, os principais benefícios são a melhoria ambiental do espaço urbano, o estímulo à segurança alimentar e a possibilidade de geração de renda.
O programa é convergente às políticas públicas municipais de agricultura urbana e contribui com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, especialmente os ODS 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável; ODS 10 – Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles, e ODS 17 – Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. Ele fortalece ainda o diálogo entre os órgãos, ampliado na busca de soluções sustentáveis para as cidades.