Colégios cívico-militares: Um avanço ao Paraná

A proposta do Governo do Estado, aprovada majoritariamente na Assembleia Legislativa, é inédita no Brasil se comprovou eficaz e com excelentes resultados. O desempenho dos alunos dessa modalidade de escola é 20% melhor no Ideb do que das escolas normais.

Agora, os diretores das escolas que se enquadram no perfil cívico-militar estão convocando pais, professores e funcionários para aprovar ou não a mudança proposta pelo governo. As consultas públicas começaram na terça-feira, 27, e seguem até quarta-feira, 28.

A proposta é democrática, a comunidade escolar através de uma espécie de referendo vai dizer sim ou não ao modelo na escola em questão. Para ter validade, mais de 50% das pessoas aptas devem participar da consulta. Por exemplo, se a comunidade escolar tem 500 integrantes, é necessário um quórum de pelos menos 251 pessoas. Para migrar ao modelo cívico-militar basta a aceitação de 50% e mais um voto do total. O resultado de todas as consultas deve sair até quinta-feira, 29.

Os colégios cívico-militares vão ter carga horária ampliada, com aulas extras de português, matemática, educação financeira e valores éticos e constitucionais. Todos os estudantes vão receber uniformes e a formação de respeito às liberdades, apreço à tolerância, apropriação de valores com ênfase em comportamentos que valorizam o respeito e a honestidade.

Os colégios terão maior participação e integração das famílias para o desenvolvimento do ensino-aprendizagem, mais segurança no ambiente escolar e seu entorno, enfrentando a violência e promovendo a cultura da paz, além de prever uma forte atuação nas causas de repetência e abandono escolar.

A nova modalidade de ensino funcionará com gestão compartilhada entre militares e civis em escolas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e no ensino médio. As aulas continuarão sendo ministradas por professores da rede estadual, enquanto os militares serão responsáveis pela infraestrutura, patrimônio, finanças, segurança, disciplina e atividades cívico-militares. Haverá um diretor-geral e um diretor-auxiliar civis, além de um diretor cívico-militar e de dois a quatro monitores militares, conforme o tamanho da escola.

É uma ótima proposta que se espera por uma grande adesão. 

Você pode garantir que seu filho tenha esse ensino de qualidade.
Basta participar da consulta, votando pela transformação dos colégios cívicos militares.

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Guarapuava tem crescimento no número de leitos de hospitais e enfermeiros

Em contrapartida, a cidade tem falta de fonoaudiólogos e assistentes sociais, aponta pesquisa

Guarapuava apresentou um crescimento significativo no número de leitos de hospitais, entre 2018 e 2023. O total de vagas hospitalares passou de 364 para 425, um aumento de 16,8%. Esse crescimento acompanha a tendência observada em níveis estadual e nacional, refletindo investimentos na infraestrutura de saúde. Os dados são da pesquisa “Guarapuava em Números” encomendada pela ACIG no ano de 2023/2024.

Os números mostram que tanto os leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto os não SUS cresceram neste período. Em Guarapuava, os leitos SUS passaram de 250 em 2018 para 284 em 2023, representando um aumento de 13,6%. Já os leitos não SUS cresceram de 114 para 141, um avanço expressivo de 23,7%.

No Paraná, o número total de leitos passou de 27.392 para 26.219, mostrando uma leve redução na oferta estadual. No Brasil, porém, houve um crescimento geral de 432.788 para 450.167 leitos, com destaque para o aumento de leitos SUS, que passaram de 300.280 para 309.606, e os não SUS, que subiram de 132.508 para 140.561.

Crescimento e Desafios – O crescimento dos leitos hospitalares é uma conquista importante para a região de Guarapuava, garantindo maior capacidade de atendimento à população. No entanto, o desafio permanece em manter a qualidade dos serviços e a distribuição equilibrada desses leitos, principalmente considerando a queda no número total de leitos no estado do Paraná.

Os investimentos na saúde pública e privada têm sido essenciais para essa evolução, e a tendência de crescimento reforça a necessidade de planejamento contínuo para atender à demanda da população. A evolução do número de leitos em Guarapuava e no Brasil demonstra um cenário positivo, porém, exige atenção para garantir que a ampliação da infraestrutura hospitalar acompanhe as necessidades dos cidadãos.

Número de Profissionais – Guarapuava conta com um total de 2.814 profissionais da saúde, número que representa uma proporção de 15,35 profissionais para cada 1.000 habitantes, índice superior à média estadual do Paraná (13,38) e à nacional (13,08). A presença desses profissionais é fundamental para garantir atendimento qualificado à população.

Distribuição dos Profissionais – Entre as categorias analisadas, os enfermeiros são o grupo mais numeroso em Guarapuava, totalizando 486 profissionais, seguidos pelos técnicos de enfermagem (945) e médicos (421). A relação de médicos por 1.000 habitantes na cidade é de 2,30, um pouco abaixo da média estadual (2,72) e nacional (2,54). Já a categoria de enfermeiros apresenta um índice de 2,18 por 1.000 habitantes, próximo à média do Paraná (2,18) e superior à nacional (1,86).

Outras categorias importantes também possuem representatividade significativa na cidade, como cirurgiões-dentistas (240), fisioterapeutas (233), farmacêuticos (112) e psicólogos (189). Entretanto, algumas áreas apresentam um número mais reduzido de profissionais, como fonoaudiólogos (47) e assistentes sociais (45), o que pode indicar desafios na oferta de serviços especializados.

Apesar de Guarapuava apresentar um número de profissionais por habitante superior à média nacional e estadual, a distribuição por especialidade ainda pode ser um ponto de atenção. Algumas categorias, como médicos e enfermeiros, estão relativamente equilibradas, enquanto outras, como auxiliares de enfermagem (42)) e assistentes sociais (45, têm menor representatividade.

Desafios e Perspectivas – A presença de profissionais da saúde em Guarapuava é um indicativo positivo da estrutura da rede de atendimento no município. Ententanto, desafios como a necessidade de mais especialistas em algumas áreas e a distribuição equilibrada dos serviços seguem como pontos de atenção.

O fortalecimento de políticas públicas voltadas à formação e fixação desses profissionais pode ser um caminho para garantir que a população tenha acesso a um atendimento de qualidade e adequado às suas necessidades.

Confira estas e outras informações da pesquisa Guarapuava em Números acessando aqui.