O gambá está em tratamento, internado no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), que funciona na clínica veterinária da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), em Guarapuava. Após a recuperação total, se tiver condições, o animal será devolvido à natureza.
A espécie Didelphis albiventris é conhecida popularmente como gambá e gambá-de-orelha-branca. É um marsupial de médio porte, de cor castanha-escura ou preta e com feixes brancos nas costas e em toda a frente da cabeça. É um animal muito versátil, que pode ocupar tanto habitats naturais quanto ambientes urbanos. Se alimenta de frutas, insetos, pássaros e mamíferos de pequeno porte.
Estrutura – O Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) é um local preparado para receber, identificar, marcar, triar, avaliar, e estabelecer tratamento veterinário para animais acolhidos por órgão ambiental em ações de fiscalização, resgates ou entrega voluntária por particulares.
A permanência dos animais depende do tempo necessário para sua recuperação. O destino pode ser a soltura no habitat natural ou, quando é um risco devolvê-lo para a natureza, são encaminhados a criadouros habilitados pelo IAT, ou mantenedores individuais, igualmente habilitados.
São quatro unidades do Estado, resultado de parcerias do órgão ambiental com o Centro Universitário Filadélfia (Unifil), de Londrina; Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro), de Guarapuava; Centro Universitário de Cascavel (Univel) e Unicesumar, de Maringá.
Como Ajudar – Ao avistar animais machucados, ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou da Polícia Militar do Paraná.
Se preferir, a pessoa pode ligar para o Disque Denúncia 181. Informe de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.