Bala perdida atinge vidro de veículo no Trianon

Irresponsabilidade que pode matar (Foto: Reprodução/Facebook)

 

Jonas Laskouski

 

“Meu carro estava estacionado no lado esquerda da rua, e no momento dos fogos, todo aquele barulho, acompanhávamos as notícias pela TV, quando ouvimos um barulho diferente e mais perto. Algo quebrando mesmo. Meu marido saiu para fora, deu uma olhada, nada demais, ninguém em frente de casa. Mais tarde, foi recolher o carro e viu que estava quebrado o vidro”.

Quem conta é a empresária guarapuavana Mariane Oliveira Freitas, que mora na rua Tiradentes, perto do Cemitério Municipal. A área pertence ao bairro Trianon, uma das regiões mais tranquilas de Guarapuava.

“Ele [o marido] até pensou que fosse uma pedrada – o que não altera o fator violência”, disse a empresária ao Extra. “Quando fui olhar pela manhã, concluí que não se tratava de pedrada, pelo tipo da quebradura no vidro. Fui pelo rumo dos estilhaços no chão e encontrei a bala”.

 

De onde? Para onde? Poderia ter atingido qualquer lugar. Ou qualquer um de nós (Foto: Reprodução/Facebook)

 

O fato, segundo Mariane, ocorreu no início da noite do último domingo (28), dia do segundo turnos das eleições, já perto do final das apurações. No carro, um Renault Grand Scenic, nenhuma propaganda política. “Sem adesivos, sem propagandas, sem sair de casa”.

“Comemoração da vitória ou decepção da derrota?”, questionou ela nas redes sociais. Impossível responder. “Ato de uma pessoa ignorante, sem limites e sem noção. Apesar do prejuízo financeiro, felizmente não foram as nossas filhas atingidas. O que não ameniza o sentimento de indignação”.

Uma câmera de segurança localizada em uma empresa na esquina da mesma quadra poderia ter registrado alguma coisa, mas não foi o que aconteceu. As imagens não mostram os registros onde o automóvel estava estacionado.

Parece mesmo que veio de longe. A famosa e perigosa “bala perdida”.

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