Aeroporto de Guarapuava passa a operar voos por instrumentos
O Aeroporto Tancredo Thomas de Faria passa a operar, a partir de agora, com voos por instrumento. A autorização foi homologada nessa quarta-feira (29), pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e garantirá melhores condições de pousos e decolagens.
Para o prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestri Filho, esse procedimento garante o sucesso da operacionalização do aeroporto. “A navegação por instrumentos é fundamental para dar mais segurança e regularidade em nossos voos, mesmo com tempo fechado e problemas climáticos que venham a acontecer. Com essa permissão, vamos operar também nessas condições, garantindo voos comerciais seguros. Já estamos com muito sucesso em nossos voos semanais, aeronaves saindo e chegando cheias, consolidando nossa conexão com o mundo”, comemorou Cesar Silvestri.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Sandro Abdanur, o diálogo próximo e o alinhamento com os procedimentos exigidos pelo DECEA possibilitaram que a rápida autorização fosse dada. “Estivemos em setembro na sede do DECEA, no Rio de Janeiro, e tivemos o comprometimento do Brigadeiro Bertolino e de sua Equipe, em agilizar tudo que fosse possível para a conclusão dessa conquista que comemoramos hoje. Sem dúvidas, um êxito que destaca a boa estrutura de nosso aeroporto e o comprometimento de toda a equipe”, avaliou o secretário.
Procedimento – De acordo com o vice-presidente de Operações da Phenix Aeroportos, Cmte. Clairton Hammer, na prática, o Procedimento de Aproximação por Instrumentos RNAV/GNSS – Procedimento IFR, funciona a partir de um equipamento instalado nas aeronaves, através de um método baseado em GPS que permite pousos e decolagens mesmo que haja menos visibilidade.
O comandante explicou que Isso vai assegurar uma ocorrência menor de cancelamentos de operações e, principalmente, de pousos locais. “Antes, nós dependíamos de alta visibilidade para que a aeronave tivesse condições de pousar em Guarapuava. Agora, com os voos por instrumento, a aeronave pode se aproximar mais do aeroporto, mesmo com uma visibilidade menor. Isso é essencial para períodos como o inverno, em que as situações climáticas são mais bruscas. Os pousos e decolagens por instrumento podem ser efetuados por ambas as cabeceiras”, finalizou Hammer.