Da esquerda para a direita, José Losso Filho, Maria do Rocio, Liriane Losso e José Losso Neto (Foto: Reprodução)
Nunca em nosso país uma profissão se destacou tanto nos últimos anos como a de corretor de imóveis. Foi-se o tempo que esse profissional ia ao órgão de classe ou, a um cartório com duas testemunhas e virava um aproximador de partes, que recebia um troco por isto, por ajudar um negócio imobiliário.
Hoje, o corretor de imóveis tem que estudar, fazer cursos de especialização e aperfeiçoamento, se manter informado, ler, trabalhar muito e se habilitar junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis de seu Estado, pois o comprador e o vendedor de um imóvel estão extremamente informados. Devido ao acesso às mídias, eles entendem e sabem o que estão comprando ou vendendo.
Aquele aproximador de partes que andava com uma pasta embaixo do braço acabou. O corretor de imóveis hoje tem que ter uma estrutura de venda, um endereço onde pode ser cobrado por erros ou sonegação de informações. Tudo é muito rápido. Para poder cobrar o que a lei o e Creci lhe faculta, deve prestar um serviço à altura dos seus honorários.
A partir de 2018, aprovou-se a lei que obriga a inscrição do nome e registro do corretor de imóveis na escritura, quando este faz uma intermediação, o que gera um compromisso de acabar com a picaretagem latente no ramo, sendo que somos a única profissão com legislação própria e artigos no Código Civil prevendo o direito à corretagem.
O proprietário de imóveis brasileiro necessita de aprendizado com relação à necessidade de remuneração adequada ao corretor de imóveis, o que ele realmente merece pelo serviço prestado e, respeitar os que estão habilitados e trabalham com seriedade para não ter dor de cabeça e frustrações na realização de seu sonho da casa própria, e, em contrapartida os corretores precisam parar de prestar serviços pífios, de baixa qualidade, cobrando abaixo das tabelas, tendo que correr de suas responsabilidades, obtendo assim uma melhor valorização da profissão.
Caros colegas corretores de imóveis, neste nosso dia está na hora de pensarmos na nossa profissão e pararmos de nos combatermos, agindo sem ética e com desonestidade, sujeitando-se à chantagem de construtoras em detrimento da categoria, aceitando honorários absurdos em prejuízo de colegas.
A profissão de corretor de imóveis é a profissão do futuro e é uma das que nunca vão acabar pois realizamos SONHOS, e para isso dar certo temos que estar presentes, informando, explicando, convencendo e realizando os sonhos nossos e de nossa família, pois só assim tudo vale a pena. O corretor de imóveis não vende imóveis, vende informações para que o proprietário venda seu patrimônio a alguém que quer iniciar o seu patrimônio.
Trabalhamos com alegria e deixamos felizes duas partes unidas em um negócio, afirma o José Losso Filho, delegado regional do Creci de Guarapuava, e sócio da J. Losso Assessoria Imobiliária Ltda, há 16 anos no mercado imobiliário guarapuavano.
Parabéns, corretores e corretoras de imóveis de Guarapuava e região pelo seu dia. Felicidades!