27 de agosto, Dia Nacional do Corretor de Imóveis

Da esquerda para a direita, José Losso Filho, Maria do Rocio, Liriane Losso e José Losso Neto (Foto: Reprodução)

 

Nunca em nosso país uma profissão se destacou tanto nos últimos anos como a de corretor de imóveis. Foi-se o tempo que esse profissional ia ao órgão de classe ou, a um cartório com duas testemunhas e virava um aproximador de partes, que recebia um troco por isto, por ajudar um negócio imobiliário.

Hoje, o corretor de imóveis tem que estudar, fazer cursos de especialização e aperfeiçoamento, se manter informado, ler, trabalhar muito e se habilitar junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis de seu Estado, pois o comprador e o vendedor de um imóvel estão extremamente informados. Devido ao acesso às mídias, eles entendem e sabem o que estão comprando ou vendendo.

Aquele aproximador de partes que andava com uma pasta embaixo do braço acabou. O corretor de imóveis hoje tem que ter uma estrutura de venda, um endereço onde pode ser cobrado por erros ou sonegação de informações. Tudo é muito rápido. Para poder cobrar o que a lei o e Creci lhe faculta, deve prestar um serviço à altura dos seus honorários.

A partir de 2018, aprovou-se a lei que obriga a inscrição do nome e registro do corretor de imóveis na escritura, quando este faz uma intermediação, o que gera um compromisso de acabar com a picaretagem latente no ramo, sendo que somos a única profissão com legislação própria e artigos no Código Civil prevendo o direito à corretagem.

O proprietário de imóveis brasileiro necessita de aprendizado com relação à necessidade de remuneração adequada ao corretor de imóveis, o que ele realmente merece pelo serviço prestado e, respeitar os que estão habilitados e trabalham com seriedade para não ter dor de cabeça e frustrações na realização de seu sonho da casa própria, e, em contrapartida os corretores precisam parar de prestar serviços pífios, de baixa qualidade, cobrando abaixo das tabelas, tendo que correr de suas responsabilidades, obtendo assim uma melhor valorização da profissão.

Caros colegas corretores de imóveis, neste nosso dia está na hora de pensarmos na nossa profissão e pararmos de nos combatermos, agindo sem ética e com desonestidade, sujeitando-se à chantagem de construtoras em detrimento da categoria, aceitando honorários absurdos em prejuízo de colegas.

A profissão de corretor de imóveis é a profissão do futuro e é uma das que nunca vão acabar pois realizamos SONHOS, e para isso dar certo temos que estar presentes, informando, explicando, convencendo e realizando os sonhos nossos e de nossa família, pois só assim tudo vale a pena. O corretor de imóveis não vende imóveis, vende informações para que o proprietário venda seu patrimônio a alguém que quer iniciar o seu patrimônio.

Trabalhamos com alegria e deixamos felizes duas partes unidas em um negócio, afirma o José Losso Filho, delegado regional do Creci de Guarapuava, e sócio da J. Losso Assessoria Imobiliária Ltda, há 16 anos no mercado imobiliário guarapuavano.

Parabéns, corretores e corretoras de imóveis de Guarapuava e região pelo seu dia. Felicidades!

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Paraná inicia 2025 com 68 transplantes, o maior número dos últimos 14 anos para janeiro

No mês passado houve 44 transplantes de rim, 21 de fígado e um de coração, além de dois duplos – um de pâncreas e rim e outro de fígado e rim

O ano de 2025 mal começou e o Paraná já registrou 68 transplantes de órgãos. Esse é o maior número de procedimentos realizados no mês de janeiro desde 2011, quando contabilizou nove procedimentos. Desde então, a média dos últimos 14 anos foi de 44,14 para esse período.

De acordo com o Sistema Estadual de Transplantes do Estado (SET), no mês passado houve 44 transplantes de rim, 21 de fígado e um de coração, além de dois duplos – um de pâncreas e rim e outro de fígado e rim. Também foram transplantadas 82 córneas. O primeiro realizado em 2025 foi de rim, no dia 1º de janeiro, em Curitiba. O receptor foi um homem de 53 anos.

Os números refletem o compromisso do Governo do Estado com a população, oferecendo uma nova chance de vida aos pacientes em estado crítico, além da manutenção de uma rede eficiente de doação, captação, transporte de órgãos e conscientização.

O Estado conta com uma estrutura robusta para realização dos procedimentos. São 34 equipes transplantadoras de órgãos, 72 equipes transplantadoras de tecidos (córneas, valvas cardíacas, musculoesqueléticos, pele e medula óssea), cinco laboratórios de histocompatibilidade, três laboratórios de sorologia e três bancos de tecidos, sendo dois de tecidos oculares e um de multitecidos (córneas, valvas cardíacas, musculoesquelético e pele).

“Começamos a ter registro efetivo das atividades em 2011 e, desde então, estamos evoluindo. O sucesso dos transplantes depende, acima de tudo, da solidariedade dos doadores e de suas famílias. Cada transplante é um testemunho da generosidade de pessoas que dizem sim à doação. A conversa com os familiares sobre a intenção em ser um doador pode ser decisiva”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, a eficiência logística foi crucial para o sucesso dos procedimentos. O governo estadual disponibiliza infraestrutura aérea e terrestre para o transporte de órgãos, incluindo 22 veículos próprios do SET e 12 aeronaves para transporte emergencial.

Atualmente, 4.107 pessoas aguardam na fila de espera por um transplante no Paraná, sendo 3.652 ativas e 455 semi-ativas, ou seja, que o receptor potencial está temporariamente inapto para o transplante. A maior demanda é por transplante de rim, com 1.937 pacientes ativos e 268 semi-ativos, seguido por transplante de córneas (1.476 ativos e 107 semi-ativos) e fígado (179 ativos e 70 semi-ativos).

Mais Estrutura – Em setembro de 2024, o Estado entregou 18 novos veículos para o Sistema Estadual de Transplantes do Estado (SET), maior renovação da frota da história do órgão. Na ocasião também foi anunciada a aquisição de duas aeronaves para a Casa Militar, que ajudam no transporte de órgãos no Estado.

O investimento da Secretaria de Estado da Saúde nos novos veículos foi R$ 1,9 milhão, destinados às quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) do Estado. Nove veículos ficaram em Curitiba, onde está a sede da Central Estadual de Transplantes, e o restante distribuído entre as Organizações de Londrina (Norte), Maringá (Noroeste) e Cascavel (Oeste).

Para a coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR), Juliana Ribeiro Giugni, o sucesso do resultado se deve ao trabalho e dedicação das equipes envolvidas nesse processo. “Os resultados positivos são mais do que números, representam esperança e nova vida para as pessoas na lista de espera para transplante”, reforça.