2024, ano que consolida conquistas econômicas, sociais e geopolíticas

Confira uma série de avanços em áreas como geração de emprego, habitação, saúde, educação, meio ambiente, infraestrutura e relações exteriores

O ano de 2024 chega ao fim com o Brasil registrando a menor taxa de desemprego (6,1%) da série histórica da PNAD Contínua desde 2012. Termina com 103,9 milhões de pessoas ocupadas, um novo recorde, e 3,7 milhões de empregos com carteira assinada criados desde janeiro de 2023. A nação que cresceu 3,2% no ano passado tem previsão de encerrar 2024 com 3,5% de ampliação do Produto Interno Bruto (PIB). A política de valorização do salário mínimo permitiu que o novo valor para 2025, anunciado nesta segunda-feira, 30 de dezembro, seja de R$ 1.518, aumento de R$ 106 em relação a 2024.

Os números que denotam crescimento econômico vêm acompanhados de um resgate de indicadores sociais. Políticas federais em conjunto, como Bolsa Família, Programa de Aquisição de Alimentos e Programa Nacional de Alimentação Escolar ajudaram a garantir que 24,4 milhões de pessoas deixassem o Mapa da Fome desde 2023. O Minha Casa, Minha Vida contratou 1,2 milhão de novas habitações e garantiu a retomada de mais de 44 mil obras que estavam paralisadas. Na educação, um milhão de novas vagas em Tempo Integral e 4 milhões de estudantes contemplados pelo Pé-de-Meia em 2024. Na Saúde, o Mais Médicos congrega mais de 26,9 mil profissionais em todo o país, o Farmácia Popular beneficiou mais de 24 milhões com medicamentos gratuitosa vacinação voltou a ser referência e o Brasil deixou a lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas no mundo.

“2024 foi um ano generoso. Percorremos o Brasil e vimos de perto a gratidão daqueles que foram impactados pelas políticas públicas do nosso governo. Cada encontro reafirmou a importância de seguir trabalhando, cuidando das pessoas. Em 2025, faremos ainda mais!”, afirmou o presidente Lula em postagem neste 31 de dezembro nas redes sociais.

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AGRO – No campo, o país teve o maior plano safra da história em 2024. Agora, são R$ 618 bilhões em crédito rural destinados ao custeio, comercialização, investimento e industrialização desde 2023. Na agricultura familiar, outro recorde, de R$ 110 bilhões em crédito para investimentos desde 2023. No âmbito internacional, 300 novos mercados foram abertos a produtos da agropecuária nacional em 62 países desde o início de 2023, com destaque para a abertura da exportação de carne bovina para México e República Dominicana e inclusão de novos produtos para Singapura, República Dominicana, Japão, Peru, El Salvador, China, Chile e Israel, além da ampliação de novos frigoríficos habilitados para a China.

Agricultura familiar voltou a ter destaque nas políticas públicas federais. Foto: Estevam Costa / Secom / PR

Meio Ambiente – No meio ambiente, o país registrou a maior redução de desmatamento na Amazônia em 15 anos, 25% de queda no desmatamento no cerrado, a primeira registrada no bioma em cinco anos, e 77% de redução no desmatamento no Pantanal entre agosto e novembro de 2024 em comparação ao mesmo período de 2023. A sanção da Lei do Combustível do Futuro prevê investimentos de R$ 260 bilhões para o país e a projeção de evitar a emissão de mais de 705 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) até 2037.

Setor industrial gerou mais de 400 mil empregos em 2024. Foto: Ricardo Stuckert / PR

Indústria – No processo de retomada da indústria brasileira incentivado pelo Governo Federal, já foram anunciados R$ 2,2 trilhões de investimentos privados em setores como construção, energias renováveis, agroindústria, automotivo, papel e celulose, tecnologia da informação e comunicação, aço e saúde. Entre as metas federais para a nova fase estão ampliar a participação dos biocombustíveis e elétricos na matriz energética de transportes e ampliar o uso tecnológico e sustentável da biodiversidade em 30% até 2033.

Comunidade quilombola na região de Alcântara, no Maranhão: termo de conciliação histórico assinado. Foto: Ricardo Stuckert / PR

Quilombolas – Ao longo do ano, 31 decretos garantiram a titulação de terras fundamentais para a autonomia e o fortalecimento das comunidades quilombolas. Com a publicação, o governo federal consolida a estratégia de promover o fortalecimento das políticas voltadas à proteção dos direitos territoriais quilombolas. Os atos vão além da simples legalização das terras. Significam um renascimento do compromisso com a justiça social, equidade e o reconhecimento das demandas históricas dessas populações.

Evento para homologação de terras indígenas no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert / PR

Terras Indígenas – Até o início de dezembro, o Governo Federal entregou a homologação de 13 Terras Indígenas. As áreas homologadas fazem parte do cumprimento de uma proposta do governo arquitetada ainda no período de transição, que previa o total de 14 territórios. O pacote de homologações foi feito a partir de análises que indicavam os processos mais ágeis, uma vez que historicamente as demarcações são complexas.

Fernando Palimitheli, cacique da comunidade Palimiú, na Terra Indígena Yanomami. Foto: Bruno Mancinelle – Casa de Governo/CC

Yanomani – O Governo Federal encerrou 2024 com avanços no combate ao garimpo ilegal e na proteção da Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Houve mais de 3.488 operações em nove meses, consolidando a retirada de invasores, a destruição da logística criminosa e a assistência às comunidades. O balanço aponta para redução de 96,3% na abertura de novos garimpos em comparação a 2022, ano que representou o auge do garimpo ilegal na região. As forças federais apreenderam ou confiscaram ao longo do ano mais de 33 kg de ouro extraído ilegalmente e 226 kg de mercúrio. Ações estratégicas cortaram o abastecimento do garimpo graças à destruição de mais de 80 mil litros de óleo diesel e à interdição de postos de combustíveis. Mais de 50 pistas de pouso clandestinas foram destruídas, 1.063 motores e mais de 120 toneladas de cassiterita, além de 26 aeronaves inutilizadas. As ações causaram prejuízo de R$ 267 milhões ao garimpo ilegal.

Equipe de ginástica artística brilhou nos Jogos Olímpicos e o atletismo puxou a melhor campanha do Brasil na história dos Jogos Paralímpicos. Fotos: Miriam Jeske / COB, e Wander Roberto / CPB

Esporte – O ano de 2024 foi histórico para o esporte brasileiro, com resultados expressivos nos Jogos Olímpicos e a melhor campanha da história do país em Jogos Paralímpicos. Da mesma forma, o período foi significativo e simbólico para o Bolsa Atleta, o programa de patrocínio individual do Governo Federal. Comemorando 20 anos, o Bolsa Atleta teve os valores reajustados pela primeira vez em 14 anos e mostrou a dimensão de sua abrangência ao estar presente na trajetória de 100% dos medalhistas brasileiros que subiram ao pódio em Paris. Em 2024, o programa teve o recorde de 9.075 beneficiários, a partir de um investimento de R$ 155 milhões. Em outra frente, a Lei de Incentivo ao Esporte registrou o recorde de 6.664 projetos apresentados e mais de 1 milhão de pessoas beneficiadas até o início de dezembro. Os investimentos em infraestrutura esportiva também foram destaque. Dentro do Novo PAC, foi iniciada a construção de 400 centros esportivos comunitários em todo o país. Localizados em áreas de vulnerabilidade, os espaços reforçam o acesso ao esporte e ao lazer e contribuem para a redução da violência, o fortalecimento de vínculos comunitários e a diminuição das desigualdades.

Mais de 6,2 milhões de turistas estrangeiros vieram ao Brasil em 2024, recorde histórico. Foto: MTur

Turismo – O Brasil bateu em 2024 o recorde de turistas internacionais visitando o país. Ao todo, foram mais de 6,621 milhões de viajantes que escolheram destinos brasileiros para viagens de lazer ou de negócios. O número, anunciado em 30 de dezembro, supera o marco de 2018, quando 6,6 milhões de estrangeiros estiveram por aqui, e se consolida como o maior desde o início da série histórica iniciada em 1970. Com o avanço, o Brasil se aproxima das metas do Plano Nacional de Turismo, que prevê atingir 8,1 milhões de turistas internacionais nos próximos três anos. Os gastos de turistas internacionais registraram também novo recorde de janeiro a novembro de 2024. Segundo dados do Banco Central, o valor somou US$ 6,62 bilhões, a maior cifra dos 11 primeiros meses do ano desde 1995. O número é 5,3% superior ao verificado no mesmo período de 2023 (US$ 6,29 bilhões) e ultrapassa, inclusive, o valor de igual época em 2014 (US$ 6,30 bilhões), quando o país sediou a Copa do Mundo de Futebol.

Lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza: marco da presidência brasileira à frente do G20. Foto: Ricardo Stuckert /PR

Relações Exteriores – Em 2024, o presidente Lula visitou 13 países e recebeu nove chefes de Estado em Brasília para fortalecer a imagem e o protagonismo do Brasil no cenário internacional. No Rio de Janeiro, o Brasil recebeu os líderes das principais nações do mundo na Cúpula do G20 e lançou oficialmente a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, iniciativa que já nasceu com 148 adesões, entre 82 países, a União Africana, a União Europeia, 24 organizações internacionais, nove instituições financeiras e 31 organizações filantrópicas e não governamentais. No fim do ano, na Cúpula do Mercosul, foi concluído o acordo do bloco com a União Europeia, numa vitória diplomática após mais de duas décadas de articulações. No plano humanitário, a Operação Raízes do Cedro resgatou, em 13 voos de repatriação, 2.663 passageiros e 34 animais domésticos da área de conflito no Líbano para o Brasil. Em 2025, o Brasil continuará no centro dos holofotes. O país sediará a Cúpula do BRICS e a Conferência das Nações Unidas para o Clima, a COP 30, que será realizada em Belém do Pará, a primeira vez do evento em uma cidade amazônica.

Presidente Lula em uma de suas muitas visitas ao Rio Grande do Sul durante o período da crise climática no estado. Foto: Ricardo Stuckert / PR

Rio Grande do Sul – Socorro, salvamento, abrigamento, segurança alimentar, atendimento em saúde, logística para envio de mantimentos e doações, além de medidas emergenciais e administrativas para auxiliar pessoas físicas, garantir manutenção de empregos, retomar a produção agrícola e reconstruir a infraestrutura e a rede assistencial. O Governo Federal se envolveu de forma ágil, ampla e articulada com estado e municípios para tratar da emergência climática que atingiu o Rio Grande do Sul em maio. O total de recursos destinados pelo Governo Federal superou a cifra de R$ 100 bilhões. Uma ação que envolveu dezenas de milhares de profissionais que atuaram tanto na linha de frente dos resgates e ajuda humanitária à recuperação de estruturas de atendimento nas áreas de saúde, educação, assistência social, infraestrutura, habitação, telecomunicações, conectividade, meio ambiente, agricultura e pecuária, fornecimento de água e energia.

Fonte: Secom/PR

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