Vendas crescem 1,2% em março no comércio paranaense
O comércio paranaense cresceu 1,2% no Paraná em março deste ano. A expansão na comparação com fevereiro é no volume de vendas do comércio varejista ampliado, que engloba todos os setores, inclusive construção civil e de veículos. O crescimento no Brasil, nesse mesmo recorte, foi de 0,7%. Os dados consolidados do ano constam na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (10).
Essa é a quinta alta consecutiva do comércio: houve, ainda, crescimentos de 1,2% em novembro, 0,8% em dezembro, 1,3% em janeiro e 0,4% em fevereiro. É a primeira vez desde o começo da pandemia com uma sequência positiva desse tamanho. Em nível nacional, foi a terceira alta consecutiva.
No comércio varejista, sem os dois setores com mais peso na pesquisa, o crescimento foi de 0,6% no Paraná, enquanto no País foi de 1%. Os destaques setoriais de março (comparativo com março de 2021) foram as vendas de livros, jornais, revistas e papelarias (138,2%); tecidos, vestuários e calçados (57,6%); artigos de uso pessoal e doméstico (55,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4%). Construção civil e comércio de carros registraram quedas e ainda têm um começo de ano difícil, reflexo da inflação acumulada do País em dois dígitos.
No acumulado de 12 meses, em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta no comércio ampliado do Paraná foi de 0,7%. No consolidado nacional, o avanço foi de 4,4%. Nesse recorte, que representa um comportamento de mais longo prazo, os destaques são para vendas de tecidos, vestuários e calçados (25,5%), artigos farmacêuticos, médicos, de perfumaria e cosméticos (13,7%), veículos, motocicletas, partes e peças (2,1%) e materiais de construção (0,6%).
A receita também acompanha o aumento do volume de vendas. Em março, o crescimento no faturamento do comércio varejista ampliado foi de 0,9%, também acima do indicador nacional, de 0,4%. No comparativo com o mesmo mês do ano passado aumentaram 15,8%. Em 12 meses, a variação acumulada alcança 17,1% de alta, muito próxima da média nacional, de 18,6%.