Primeiro chegou Tim, que eu já conhecia dos tempos de São Paulo, quando ele atuou pelo XV de Piracicaba, atacante veloz que às vezes corria mais que a bola, contratado por indicação do técnico Agenor Picinin, em 1992 veio com a incumbência de ajudar o Batel a voltar à primeira divisão e com suas arrancadas e belas jogadas que faziam os torcedores ficarem de pé, e muitos gols, ajudaram com certeza à volta do rubro-negro à elite do futebol paranaense. Lembro-me da angustia de seus marcadores se referindo a Tim.
Nem com um laço dá pra marcar esse neguinho. Já Adêlcio Oliveira chegou para vestir as cores rubro-negra de Guarapuava em 1994. Foi peça importante no esquema do técnico daquele momento, Paquito, que já o conhecia de Beltrão… Ops, ops…(?) Esqueci-me de relatar! Adêlcio é o famoso Ferrugem, baixinho chato que se deslocava por todo o ataque abrindo assim espaço para seus companheiros e também tinha ótimo aproveitamento nas conclusões. Ele fez grandes jogadas e gols importantes na melhor fase da A.A. Batel nos campeonatos de 94/95. Lembro também de 1999, contra o Coxa, no Valdomiro Gelinski; ganhamos de 1 x 0, gol do pequeno grande atacante Ferrugem.
Esta época eu não jogava mais, estava na função de técnico. As tardes de domingo não são as mesmas de outrora, mas continuo lúcido e por isso quando escrevo das qualidades de algum atleta é porque tenho certeza, pois os conheci e atuei com eles. As lembranças do coro da torcida gritando: TIM! FERRUGEM!
São momentos inesquecíveis, ninguém discutia a importância deles no time, pois suas presenças eram garantia de gols e estádios lotados. Este ano o BATEL está voltando e nossas tardes de domingo serão novamente preenchidas, quem sabe com novos heróis.