Quase dez mil pistolas vão reforçar armamento das polícias do Paraná

Mais 9,8 mil pistolas modelo 9mm, de marca Beretta, de origem italiana, chegaram ao Paraná em dois lotes. Um nesta segunda-feira (10) e o outro no fim da tarde da última sexta-feira (07).  As novas armas irão renovar o armamento das polícias Civil e Militar do Paraná.

As armas adquiridas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Segurança Pública, integram o planejamento de atualizar o modelo de arma de porte das polícias. Ao todo, estas remessas, somadas com a que chegou no final de dezembro, resultam em 18.750 equipamentos novos.

O investimento em cada arma de fogo foi de, aproximadamente, R$ 2,5 mil, conforme a variação do euro. A maior parte do investimento é do Fundo Nacional de Segurança Pública, e cerca de 4 mil unidades (destinadas à Polícia Militar) foram custeadas pelo próprio Estado.

“A Secretaria de Segurança Pública está sempre em busca de melhorar as condições de trabalho dos integrantes das forças policiais, e a compra dessas armas é uma demonstração disso. Agora que recebemos todos os lotes, destes dois contratos, serão feitos os trâmites internos até chegar o momento do uso delas nas ruas por nossos policiais”, destacou o secretário da Segurança pública do Paraná, Romulo Marinho Soares.

As pistolas foram compradas por meio de uma licitação internacional feita pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para todos os estados brasileiros que tiveram interesse em entrar na compra. O Paraná participou dos trâmites e adquiriu as 18,7 mil pistolas em dois contratos: o primeiro, de 15.750 unidades, para a PM, e o segundo, de 3 mil, para a Polícia Civil.

Para operar o novo armamento, os policiais militares e civis receberão treinamentos nas suas respectivas corporações. “Nosso objetivo final é atender bem o cidadão de bem, merecedor de uma boa segurança pública, para isso precisamos investir, também, em equipamentos para nossos policiais”, completou o secretário.

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Unicentro está com inscrições abertas para a Operação Rondon Paraná

Neste ano, a ação será realizada de 9 a 22 de julho em municípios do norte do estado

A Operação Rondon Paraná 2025 está com as inscrições abertas para a seleção de estudantes e professores para atuarem no projeto. Neste ano o Rondon vai ser realizado de 9 a 22 de julho em municípios do norte do estado. As despesas dos rondonistas serão custeadas pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

No caso do aluno, os requisitos para participar são estar regularmente matriculado em curso de graduação da Unicentro a partir do 2º ano; ter disponibilidade de participar das atividades de formação e do período da operação; e ter 18 anos ou mais até o dia 8 de julho. Além disso, o estudante não pode ter participado de edições anteriores do Rondon, seja de operação nacional ou regional.

O acadêmico pode desenvolver atividades no conjunto A – Cultura; Direitos Humanos e Justiça; Educação; e Saúde – ou no conjunto B – Comunicação; Meio Ambiente; Tecnologia e Produção; e Trabalho. Cada conjunto é composto por 12 rondonistas, sendo 10 alunos e dois professores. A seleção de alunos é composta por análise da ficha de inscrição e das propostas de trabalho, além de entrevistas com os aprovados na fase de análise.

Os acadêmicos podem se inscrever gratuitamente até o dia 14 de maio por meio do Sistema de Gestão de Eventos (SGE). Já os professores devem realizar as inscrições por meio de formulário até o dia 22 de abril. Docentes que já participaram de edições anteriores também podem se inscrever.

O Rondon é uma oportunidade para que o aluno tenha uma formação que vai além da sala de aula, pois a extensão proporciona experiências que contribuem para uma visão humanizada sobre a sociedade. “Uma formação mais complementar para os alunos, uma formação diferenciada, o convívio coletivo. Também humanização, porque às vezes a gente fica tão atrelado à sala de aula, à pesquisa e não vê o outro lado do muro da universidade”, comentou a coordenadora institucional do Projeto Rondon na Unicentro, Mônica Nunes.

Operação Rondon

Coordenado pelo Ministério da Defesa, o Rondon teve sua primeira edição realizada no ano de 1967. Essa operação, que ocorreu em Rondônia durante 28 dias, reuniu alunos e professores da Universidade do Estado da Guanabara (atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro), da Universidade Federal Fluminense e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Já o Rondon Paraná iniciou oficialmente no ano de 2023. Organizado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), por meio das pró-reitorias de Extensão e Cultura das sete universidades estaduais do Paraná.

Além do impacto na formação do estudante, o projeto tem uma grande importância na promoção da cidadania e de benefícios para os locais por onde passa. “Na primeira edição foram 14 mil pessoas beneficiadas. No ano passado, nós tivemos 888 ações de todas as universidades nos 11 municípios e aproximadamente 40 mil pessoas beneficiadas. A intenção é que essas pessoas sejam multiplicadoras dessas ações. Não são atividades mirabolantes, são atividades simples que os municípios pedem, mas que fazem toda a diferença”, finalizou Mônica.