O evento online foi promovido pelo PAS, que é o Programa de Assistência à Saúde da Unicentro, vinculado à Coordenadoria de Apoio ao Estudante, a Coorae. “O objetivo é cuidar da saúde da comunidade acadêmica da Unicentro, ou seja, professores, técnicos administrativos e acadêmicos. Então, o foco do PAS é cuidar da saúde das pessoas que convivem dentro da universidade”, fala sobre o programa médico Jean Ricardo Nicareta, que é o responsável pelo PAS.

A iniciativa, pontou Jean, tem como objetivo conscientizar toda a comunidade universitária sobre o Outubro Rosa, os cuidados que a campanha enseja em relação à saúde da mulher e a importância do envolvimento de toda a sociedade, inclusive os homens, no cuidado com a saúde feminina.

“O principal é alertar que esse é o mês em que se deve buscar o atendimento médico independentemente se tem alguma doença. É o mês da prevenção de doenças. É extremamente importante trazer o homem também para participar do outubro rosa porque, na grande maioria das vezes, os homens não participam da saúde da mulher”.

No evento online, transmitido pelo canal da Unicentro no Youtube, o palestrante Rodrigo Delle Done falou sobre a origem da Campanha Outubro Rosa e sobre as estatísticas da incidência de Câncer de Mama no Brasil e no mundo.

“Falando em números, isso fica muito claro. A gente sabe que, de todos os tipos de câncer que as mulheres têm, em qualquer parte do corpo, um quarto vai ser de mama, 25% dos cânceres em qualquer lugar que a mulher pode ter, vai ser de mama.

Então, a prevalência é muito grande e o número de mulheres afetadas é muito grande. Esse número de mulheres afetadas é alto, obviamente, vai levar a um número grande de mulheres que morrem”, procura elucidar.

O médico ainda destacou que, para que seja possível prevenir a ocorrência de tumores, é preciso, antes de tudo, conhecer os fatores de risco para o tumor de mama. Entre eles, estão o consumo elevado de álcool, obesidade, exposição à radiação torácica, histórico familiar de câncer de mama, uso de hormônios extremos e doenças mamárias prévias.

“Quando você tem mais de 50 anos tem que se cuidar mais em relação a isso. Não é à toa que a recomendação do Ministério da Saúde é de que o início do rastreamento seja, justamente, aos 50 anos. Mulheres sem filhos ou com a primeira gravidez mais tardia também têm o fator de risco aumentado”, disse.

Além dos fatores de risco, a palestra também ressaltou que a melhor forma de diagnosticar o câncer é por meio da mamografia.

A live sobre a prevenção do câncer de mama foi uma das atividades voltadas à assistência da comunidade universitária promovidas pelo Programa de Assistência à Saúde. De acordo com o responsável pelo programa, o médico Jean Nicareta, a agenda de atividades será mensal.

“Será elaborado um cronograma de palestras e lives sobre assuntos de interesse de toda a comunidade e o objetivo é prevenção através de conhecimento”, finalizou.