Procon Paraná terá novo sistema de atendimento ao consumidor

A partir de novembro, o Procon Paraná, vinculado à secretaria de Justiça, Família e Trabalho, e todos os Procons municipais vão adotar uma nova plataforma de acolhimento de reclamações.

O sistema, chamado ProConsumidor, foi disponibilizado pela secretaria nacional do Consumidor e, segundo o secretário de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost “vai facilitar, de forma efetiva, os atendimentos, diminuir o tempo de espera do consumidor e melhorar o fluxo do trabalho”.

A diretora do Procon Paraná, Claudia Silvano, participou dos debates junto à secretaria nacional para a elaboração da nova plataforma. “A experiência do Paraná contribuiu para melhorar o atendimento ao consumidor também em outras estados”, afirmou.

Atendimento Online – Em função da implantação do novo sistema, as equipes de todas as unidades passarão por treinamento durante esta semana, entre os dias 25 e 29 de outubro, o que vai provocar mudança no atendimento. Nesse período, atendimento será exclusivamente online, no site http://www.procon.pr.gov.br/.

O Procon Paraná já vinha priorizando o atendimento online em função da pandemia do coronavírus. Somente pessoas com deficiência ou idosas são atendidas de forma presencial e com horário agendado para evitar aglomerações.

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Guarapuava já registrou 57 casos de violência contra a mulher em 2025

Cidade teve 223 casos registrados ano passado

Segundo o Painel de Dados do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, a cidade de Guarapuava já registrou em 2025 o total de 57 casos de violações (Qualquer fato que atente ou viole os direitos humanos de uma vítima. Ex. Maus tratos, exploração sexual, tráfico de pessoas) contra a mulher.

Desse total, apenas 8 denúncias foram efetivadas (Quantidade de registros que demonstra a quantidade de vezes em que os usuários buscaram a ONDH para registrarem uma denúncia). Em 2024, a cidade teve 223 casos registrados, sendo 20.592 em todo o Paraná. No estado, já são 2.553 casos registrados nesses três primeiros meses do ano.

Para a coordenadora do curso de Direito da Universidade Unopar Anhanguera, Juliana Aprygio Bertoncelo, a divulgação desses dados impulsiona a conscientização sobre o tema e o ato de denunciar e trazer discussões sobre esse assunto contribui para que medidas efetivas sejam feitas a fim de diminuir o problema.

“A relevância social dessa abordagem é muito alta, pois se trata de um tipo de crime que deve ser denunciado e combatido. Trazer essa temática para o debate social conscientiza não apenas na identificação de condutas reprováveis, mas informa sobre onde e quando se deve denunciar. Além disso, é uma forma de as mulheres se sentirem acolhidas e apoiadas umas às outras”, avaliou a docente e advogada.

Por fim, Juliana dá dicas sobre como as mulheres podem pedir ajuda. Confira também os canais de denúncia:

  • Realizar a chamada ao 190 polícia e conversar como se estivesse realizando pedido de delivery, é uma forma muito útil de pedido de socorro, ao perigo eminente sofrido pela mulher;
  • Além disso, qualquer cidadão pode fazer denúncias através da Central de Atendimento à Mulher, pelo número telefônico 180. As delegacias especializadas não são direcionadas a tratar apenas destes tipos penais, permitindo um socorro de forma mais ampla;
  • As Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) realizam ações de prevenção, apuração, investigação e enquadramento legal. Nas unidades, é possível solicitar medidas de proteção de urgência nos casos de violência doméstica contra mulheres.