Foto: Luca Soares
Problemas como postes no meio do passeio, buracos, pisos irregulares, entulhos e o péssimo estado de conservação das calçadas, entre outros,são algumas das reclamações da população. É preciso muita cautela para não cair, ou dar de cara com uma placa de sinalização. Isso quando não há uma árvore enorme no meio do caminho. Quem mais sofre com isso, são os idosos, pessoas com mobilidade reduzida e mães com carrinhos de bebê.
A reportagem do Extra conversou com um morador do Centropara saber o que ele pensa sobre o assunto. Para o aposentado Romildo Bastos, 81, a falta de conservação da calçada prejudica sua caminhada até para ir à farmácia. Eu quase não saio de casa por causa disso. Quando saio [com medo de cair] tenho que andar me agarrando, conta.
O aposentado não sabe que, pela lei, ele é o maior culpado pela calçada estar em péssimas condições. De acordo com o Código de Posturas do Município, a construção e a manutenção das calçadas é de inteira responsabilidade do proprietário do imóvel. Isso mesmo, apesar de o passeio ser público, na hora de arcar com as responsabilidades ele vira particular.
Outro grave problema, que se repete gestão após gestão, é anecessidade de maior aproveitamento do terreno, por parte dos comerciantes locais. O que se nota são estabelecimentos construídos sobre os limites frontais que, depois, transformam as calçadas em depósitos, extensão das bancas de exposição de produtos, de barracas ou espalham mesas e cadeiras como se a calçada fosse parte do restaurante, da lanchonete ou da sorveteria. Como é o caso de algumas das principais ruas da cidade.
Sobre os postes colocados no meio das calçadas, por telefone, o gerente da Força e Luz, Reinaldo Juliani disse que todos os procedimentos, adotados pela empresa, são feitos de acordo com as normas passadas pela prefeitura.
A prefeitura, por sua vez, por meio da assessoria de imprensa, declarou que só vai tomar as medidas cabíveis a partir do lançamento de uma cartilha que vai padronizar a construção e a manutenção dos passeios públicos. O lançamento da cartilha está previsto para o fim deste mês.
É senso comum padronizar os pisos das calçadas e características construtivas, assim como são feitas com as ruas. Isso facilitaria a manutenção e a fiscalização. Os mobiliários públicos e arborização deveriam serinseridos em faixas, também,definidas pela legislação, pois um poste de luz não deve ficar nem sobre a rua, muito menos sobre a calçada, o mesmo com relação as árvores, defendem os especialistas