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Por muito tempo, o bullying foi visto como briguinha de criança e não como um problema sério que atinge todas as idades, incluindo crianças e adolescentes em seu processo de formação, podendo ocasionar traumas carregados por toda a vida. Mesmo que exista em todos os ambientes sociais, a escola é o local mais suscetível ao bullying. É uma prática antiga que não será solucionada tão cedo.
Em uma tentativa de detecção precoce de casos de bullying e não após decorridos traumas, está em vigor desde o final de 2018 uma nova lei de autoria da deputada estadual Cristina Silvestri (PPS) que incrementa o Programa de Combate ao Bullying no Paraná, implantado em 2012 através da Lei 17.335.
De acordo com Cristina Silvestri, a partir de agora, a lei exige, por exemplo, que as escolas produzam relatórios bimestrais das ocorrências de bullying registradas no ambiente de ensino, separados por idade, sexo e séries. Estes dados irão auxiliar no planejamento do Estado e municípios em ações e criação de estudos específicos.
Estas informações irão resultar na criação de campanhas de informação, conscientização e detecção do bullying no ambiente escolar, explica a parlamentar.
Outro ponto que passa ser previsto na lei é que as escolas devem observar, analisar e identificar eventuais praticantes e vítimas de bullying por meio de investigação comportamental.
Nesta investigação comportamental, caberá às escolas a utilização de mecanismos não invasivos que possibilitem a detecção e o monitoramento destes casos.
Para Cristina, investir em políticas públicas que fomentem o combate ao bullying também é fundamental.
O bullying é uma realidade em todo o mundo, que pode acarretar em consequências drásticas no futuro.