O TJ, que estava há cinco anos no ar, era uma pedra no salto alto de Glesi Hoffmann. Dia sim, o outro também pegava pra Cristo a senadora petista, fazendo vista grossa ao comando paranaense desastroso do governador tucano. A partir de agora, tudo vai mudar.
Quem não deve estar gostando nada, desta mudança, no jornalismo da Massa, é Beto Richa. O discípulo de Lerner, por dar emprego ao filho (Ratinho Júnior), contava com o telejornal do pai para não divulgar a ingerência do governo paranaense.
Além disso, Ratinho Júnior (PSC) está mais com a Gleisi (PT) do que com o Richa (PSDB). E papai ratinho estava muito insatisfeito por não receber, há meses, nenhuma verba publicitária para suas rádios. Isso sem falar que o apresentador é amigo pessoal do ex-presidente Lula e recebe uma poupuda verba para divulgar as ações do governo Dilma.
Entre agradar ao Palácio Iguaçu (atacanto, sem provas, a senadora Gleisi), para garantir a secretaria do filho, e fazer média com o Palácio do Planalto, para manter as verbas milionárias da Caixa, o apresentador Ratinho (que deve ter um pé no PMDB) optou pela conta bancária de sua empresa.
A surpresa de Demian Couto:
No blog do jornalista Ogier Buchi, um dos colunistas demitidos, pela Rede Massa, o apresentador afirma que foi surpreendido pela decisão [da Massa] de tirar o jornal do ar depois de cinco anos.
Depois de cinco anos no ar, o Jornal da Massa em seu formato atual sai do ar. A edição dessa sexta-feira [28] foi a última em que dividi a bancada com os amigos Paulo Eduardo Martins, Ogier Buchi e, já há alguns dias, com Ruth Bolognese. A partir da próxima segunda, dia 31 de março, passo a conduzir o jornal sozinho, no modelo tradicional de televisão, com uma notícia depois da outra, sem opinião.