O governador Ratinho Junior assinou, nesta segunda-feira (14), o repasse de R$ 16 milhões para hospitais do Paraná. Por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), os recursos estão sendo destinados para apoiar os municípios de gestão plena no pagamento de procedimentos ambulatoriais e hospitalares de alta complexidade que, historicamente, extrapolam o teto estabelecido pelo Ministério da Saúde, o que gera a necessidade de investimentos próprios das instituições para manutenção dos serviços.
São R$ 15 milhões para o custeio de procedimentos oncológicos em 14 hospitais nos municípios de Apucarana, Campo Mourão, Curitiba, Francisco Beltrão, Londrina, Maringá e Pato Branco.
“A oncologia é uma área importante que precisa de investimento constante para melhorar a tecnologia dos equipamentos, contratar mais profissionais. E o nosso governo tem trabalhado para descentralizar a saúde, para que ela fique mais acessível e perto das pessoas”, disse o governador.
“Em média investimos mais de R$ 350 milhões por ano no tratamento de oncologia com recursos do Ministério da Saúde e do Estado, além de uma parte dos municípios. Esse recurso é um extra para que os municípios possam se modernizar para atender a população que precisa fazer tratamento”, acrescentou.
O Governo do Estado também destinou R$ 1 milhão para custeio de procedimentos relacionados a queimados, nos hospitais de referência para o serviço, localizados em Curitiba e Londrina.
“Fizemos um movimento a favor dos hospitais de oncologia do Paraná que estão nos municípios de gestão plena. Além disso, outros dois hospitais que têm leitos destinados aos queimados receberam aportes financeiros extras para pagamentos de algum custo adicional”, explicou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “A saúde está sofrendo uma inflação de insumos e de pessoal, e nós temos que trabalhar para contornar isso”, ressaltou o secretário.
Hospitais – Para o custeio de procedimentos oncológicos, estão sendo repassados cerca de R$ 425 mil para o Hospital Santa Casa de Misericórdia, em Campo Mourão; mais de R$ 964 para o Hospital do Câncer de Maringá e o mesmo valor para o Hospital e Maternidade Santa Rita; aproximadamente R$ 608 mil para o Hospital da Providência, em Apucarana; R$ 1,28 milhão para o Instituto de Câncer de Londrina e a mesma quantia para o Hospital Universitário Regional Norte do Paraná; cerca de R$ 412 mil para o Centro de Oncologia de Cascavel e Francisco Beltrão; quase R$ 375 mil para o Hospital Policlínica de Pato Branco; e R$ 1,44 milhão para cada um dos hospitais Evangélico, Pequeno Príncipe, Santa Casa, Erasto Gaertner, Hospital de Clínicas e São Vicente.
Para o tratamento de queimados, o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba, receberá R$ 600 mil; e o Hospital Regional do Norte do Paraná, em Londrina, a quantia de R$ 400 mil.
“Esse olhar do Governo do Estado vai dar mais agilidade aos procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos. Sabemos que é difícil, estamos no meio de uma pandemia, a parte financeira é um grande balizador, mas esse recurso vai nos proporcionar um bom atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde do Paraná, além de atender todas as regiões do Estado”, afirmou o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems), Ivoliciano Leonarchik.
Dados – Somente no ano passado, foram realizados mais de 352 mil procedimentos ambulatoriais e hospitalares de oncologia, somando cerca de R$ 302,3 milhões pagos em todo o Estado. Já com relação aos queimados, foram 9,2 mil atendimentos que custaram R$ 7,8 milhões. Nos últimos três anos, o custo dos mais de 1,4 milhão atendimentos em oncologia e queimados passa de R$ 906,2 milhões.