HISTÓRIA DO FUTEBOL

Este momento aconteceu no extinto Estádio Lobo Solitário. Acontecia uma partida do campeonato veterano, quando num lance casual o atacante Pinhão, saudoso artilheiro do alvinegro, cometeu uma falta simples. O árbitro levou a mão no bolso e puxou o cartão vermelho. Grito no banco do GEC; estava o técnico Mariano, perdendo os cabelos, não aceitando a expulsão do seu valente atleta. O juiz repara o erro acontecido e muda o cartão, para o de advertência. Nisso o simplório Pinhão corre para acalmar o técnico e diz:

– Calma, Mariano, eu já fui RETIFICADO! O técnico responde: – Você não é motor de Fusca pra ser retificado.

HISTÓRIAS DE GUARAPUAVA
Esta narrativa se passa com duas figuras ilustre de nossa cidade, talvez poucos ouviram ou souberam desta história. Bem, tempos do Positivismo no Brasil, Ditadura em vigor. Discussões em política eram normais e perigosas. Toda esquina que se passava havia os grupinhos, cada um com a sua opinião, mais era melhor se calar se não quisesse levar um ‘susto’ dos militares. Conta os antigos que quando nasceu o primeiro neto de um antigo prefeito de nossa cidade, ele não estava presente, mas, sua esposa era quem cuidava da criança e perguntavam sobre seu esposo esta, respondia que ele logo chegaria de um compromisso político. Astuto o pediatra que fez o parto também amigo da família, mais opositor político, além de médico era capitão do Exército Brasileiro, este antes de sair colocou um esparadrapo na testa da criança recém-nascida que descansava de olhos fechados, com os dizeres ESTE JÁ É DA ARENA”. Após a saída do ‘capitão doutor’, eis que surge nosso governante municipal, que apressado queria vivenciar os primeiros dias de seu neto, e leu o que estava escrito e num gesto de pura criatividade, depois de beijar o nenê e colocá-lo nos braços, arrancou o esparadrapo presente na testinha do herdeiro e coloca outro escrito em retruco bem humorado: AGORA QUE ABRI OS OLHOS SOU MDB. Como seria maravilhoso se todas as divergências fossem resolvidas desta maneira. Foi a briga política regional mais simpática no perigoso tempo da nefasta ditadura no Brasil.

CONTOS DO QUIRERA
Aqueles que conheceram o saudoso QUIRERA sabiam da sua fama de ‘boleirão’, não era o bicho da goiaba, mas se defendia com a pelota nos pés. Certa vez foi jogar um futsal com uns amigos contra outro adversário; estes não o conheciam. Antes da peleja iniciar, Quirera solta que a partir da outra semana se apresentaria na Perdigão (de Santa Catarina). Começa o amistoso a primeira bola sai para a lateral, nosso contador de causos pega a bola e bate o lateral com as mãos. Os adversários reclamaram, pois a regra tinha mudado há tempo no futsal. O lateral era cobrado com os pés. Um deles exclamou: – Como você vai para a Perdigão se não sabe nem regra de futsal? Quirera tranquilo responde: – Lá não precisa saber isso, vou ser vendedor de DORSO DE GALINHA. Pergunta respondida continuaram a peleja, o amigo não ia jogar futsal como eles deduziram na famosa equipe da época e sim trabalhar na indústria, fato que nunca concretizou, pois Quirera nunca saiu da cidade. Só proseou.

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