O Governo do Paraná começou a entrega da primeira remessa da alimentação escolar para as mais de 2,1 mil instituições de ensino estaduais. São cerca de 3 milhões de quilos de produtos não perecíveis que chegam até a primeira semana de fevereiro, antes do início das aulas. O investimento é de quase R$ 22 milhões. Até o final do ano estão previstas outras três remessas.
“Precisamos assegurar que os itens necessários para a alimentação escolar estejam nas nossas escolas para garantir o preparo de refeições já no primeiro dia de aula aos nossos estudantes. E para isso realizamos um imenso trabalho para aquisição, armazenamento, distribuição e controle de qualidade”, destacou o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional – Fundepar, Marcelo Pimentel Bueno.
Entre os itens recebidos estão: achocolatado em pó, açúcar, arroz, biscoitos, canjica, cereal, feijão, farinha, macarrão, molho de tomate, milho em conserva, óleo de soja, entre outros. Alguns destes produtos, como biscoitos, macarrão e achocolatado, são específicos para os alunos que têm necessidades alimentares especiais, como diabéticos, celíacos e lacto intolerantes.
Os gêneros alimentícios da chamada merenda seca são entregues pelos fornecedores na unidade armazenadora da Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar), em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Os produtos são separados, pesados e acondicionados de acordo com o padrão de armazenagem, e identificados por escolas, seguindo as guias da Fundepar.
Uma amostra dos produtos passa, ainda, por uma análise em relação à qualidade e à embalagem, que é realizada pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para constatar se estão dentro das especificações exigidas.
Quando chegam à escola, os produtos são verificados quanto à qualidade e à quantidade. A guia da remessa é assinada e as informações são inseridas no Sistema Merenda Escolar, desenvolvido pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar).
Para finalizar, os produtos são retirados das embalagens secundárias, higienizados, armazenados nas despensas e organizados pela validade para serem utilizados no preparo das refeições.
“Uma boa alimentação reflete na aprendizagem. Ninguém se concentra se não está bem alimentado. Uma criança ou adolescente malnutrido não realiza as atividades escolares de maneira satisfatória”, explicou a diretor do Zumbi dos Palmares, Heloísa Urcino da Silva.
Congelados e Ovos – Os congelados começam a ser distribuídos para as escolas a partir de 17 de janeiro. São cerca de 640 mil quilos e, em fevereiro, serão entregues 168 mil dúzias de ovos. Nessa primeira etapa foram investidos cerca de R$ 11,8 milhões para compra desses alimentos.
Agricultura Familiar – Os produtos da agricultura familiar também devem chegar em fevereiro para a alimentação escolar dos estudantes da rede estadual. A chamada pública está aberta até 13 de janeiro para as associações e cooperativas da agricultura familiar que tenham interesse em participar do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), em 2022.