Cidade conta com apadrinhamento de crianças e adolescentes acolhidos

Desde o início deste mês, a prefeitura de Guarapuava e o Poder Judiciário estabeleceram uma parceria para desenvolver o programa de apadrinhamento, que tem o objetivo possibilitar o desenvolvimento de crianças e adolescentes, inseridos em acolhimento institucional ou familiar por decisão do Juízo da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Guarapuava, como é o caso dos acolhidos na Fundação Proteger ou no Serviço Família Acolhedora.

O programa busca, com o auxílio da comunidade, dar suporte profissional, educacional ou financeiro aos acolhidos em três modalidades de apadrinhamento: pessoas e/ou empresas podem auxiliar com a prestação de serviços, como provedor ou em estágio e aprendizagem. Para detalhamento de cada modalidade clique aqui.

Para Regiane Lopes de Moraes, coordenadora e Assistente Social do Serviço Família Acolhedora, o projeto vai contribuir com a qualificação, dando oportunidade de inserção no mercado de trabalho.

“Estamos bem contentes e otimistas com o início do projeto, os técnicos do serviço de acolhimento familiar almejam com o auxílio da sociedade no encaminhamento das crianças e adolescentes, seja como provedor recursos ou alguma modalidade /especialidade que não tenha disponível na rede de saúde mas principalmente buscamos para nossos adolescentes, que estão prestes a completar a maioridade, cursos profissionalizantes e o primeiro emprego, o que, de modo geral, já não é fácil”, salientou Regiane.

De acordo com a Juíza de Direito da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Guarapuava, Rafaela Zarpelon, o programa possibilita à comunidade local a prestação de auxílio às crianças e adolescentes acolhidos com objetivo de proporcionar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade, em consonância ao disposto no artigo 3° da Lei n° 8.069/90.

QUEM PODE PARTICIPAR

Para participar, é preciso ter no mínimo 21 anos e residir em Guarapuava. No caso de pessoa física, é preciso apresentar fotocópia dos seguintes documentos: carteira de identidade; cadastro de pessoa física (CPF); comprovante de residência do mês anterior ao requerimento, com o nome do requerente ou acompanhado de declaração do proprietário do imóvel, confirmando a residência; comprovante de renda; certidão cível e criminal negativa; fotografia recente e ficha cadastral devidamente preenchida.

Se for pessoa jurídica, as fotocópia devem ser dos seguintes documentos: carteira de identidade ou cadastro de pessoa física (CPF) de seu sócio majoritário ou diretor, cadastro de pessoa jurídica (CNPJ), alvará de localização e funcionamento, ficha cadastral devidamente preenchida.

A participação no projeto não privilegia o habilitado em posterior e eventual processo de adoção do apadrinhado ou de qualquer outra criança ou adolescente.

COMO FAZER A INSCRIÇÃO

A seleção de participantes inscritos será feita através do estudo e análise de documentação. Os interessados devem procurar a Fundação Proteger e o Programa Família Acolhedora para mais informações sobre o cadastro e a inscrição.

O Serviço de Família Acolhedora fica na rua Presidente Getúlio Vargas, n° 2077, Centro. Das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h. Informações pelo telefone (42) 3623-7915.

A Fundação Proteger fica na rua Barão do Rio Branco, 1393, no Centro. Informações pelo telefone (42) 3622-7204.

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