A Secretaria de Meio Ambiente (SEMAG), em parceria com a Unicentro, tem cuidado e recuperado a saúde de cavalos abandonados ou que sofreram maus tratos em Guarapuava.
O grupo Bem Estar dos Equinos (BEE), responsável pela avaliação e tratamento dos animais, é formado pela professora Karen Regina, alunos da Unicentro, Dhiully Scheleder da Secretaria de Agricultura, e pelo veterinário Eros Ferreira da SEMAG. Atualmente, quatro animais estão sobre os cuidados da equipe.
“Nós fazemos a avaliação dos cavalos, se eles estão passando sede ou fome ou estão com alguma lesão corporal. Quando encontrarmos os animais abandonados ou sofrendo maus tratos levamos para uma área própria localizada no Parque das Araucárias, onde serão tratados até serem adotados”, explicou Eros.
Após cinco dias do recolhimento pela Prefeitura Municipal, caso o dono não apareça para recolher o animal abandonado e pagar as multas administrativas, o cavalo pode ser doado tanto para pessoas físicas, quanto para entidades filantrópicas.
Pessoas que cometeram maus tratos não poderão reivindicar os animais novamente, além de pagarem uma multa administrativa (em torno de mil reais). Todo o procedimento é encaminhado para o Ministério Público do Meio Ambiente para responsabilização criminal dos proprietários.
O secretário de Meio Ambiente, Celso Araújo, reitera a necessidade de cuidados que os donos devem ter com os animais, principalmente nessa época de calor intenso.
“Não pode deixar faltar nem água nesse calor. Se isso ocorre, já é considerado maus tratos. Por isso, essa parceria é de suma importância para se ter um cuidado maior com os animais, além de ser essencial para a questão de estudo dos alunos. Então é uma cooperação que vem dando certo para preservar o bem estar dos animais”, explicou.
Entre as responsabilidades dos donos estão: ter um ambiente adequado para o animal com espaço e liberdade, dar água, comida e acesso a tratamento adequado de saúde, sem infligir dor e sofrimento (bater).
Adoção – As pessoas físicas que desejam adotar um cavalo devem ter propriedade rural para acolher adequadamente o animal e arcar com as despesas decorrentes do bem estar do animal.
Além disso, todos os animais recolhidos em situação de abandono ou maus tratos não podem ser usados para trabalho ou tração animal, nem vendidos ou permutados, ficando o adotante responsável pela posse e guarda