Em vez do Joaquinzão, o guarapuavano esteve atuando em outras quadras. Ajudando vizinhos, confortando parentes e, muitas vezes, estendendo a solidariedade para pessoas desconhecidas, o que enobrece ainda mais o ato de ajudar ao próximo. Nos postos de coletas de doações, como na Igreja Sant’Ana era emocionante ver tantos ‘Adeírtons’ e ‘Marquinhos’ marcando bonitos gols, com o voluntariado e com doações para quem mais precisava de ajuda.
Não há quem não se emocione ao ver o trabalho do Corpo de Bombeiros, da Polícia e de tantos outros profissionais, salvando vidas. Fazendo os verdadeiros milagres e evitando as tragédias, assim como o goleiro, que salta para evitar o gol adversário, salvando sua equipe da derrota.
Até a torcida e as orações daqueles que não puderam ajudar in loco foram muito importantes. Pois as energias positivas ajudaram a afastar as nuvens pesadas que pairavam sobre a cidade e fizeram o sol surgir novamente, enchendo de energia e esperança todas as pessoas.
Enfim, depois de toda esta união. Da cidade trabalhar como uma verdadeira equipe em busca de um título. Podemos dizer que esta terça-feira nos trás a certeza que o pior já passou. Nos traz a certeza de que cada um, a sua maneira, fez sua parte. E que cada um foi importante nesta grande vitória: a vitória da vida.
Para coroar todo este esforço, nada mais justo que haja um título material para as pessoas festejarem, depois de tantos dias difíceis. Nesta quarta-feira (11), o time da cidade, o Poker/Guarapuava Garden Shopping/Óleo Leve, poderá se sagrar campeão do Troféu Jorge Kudri, como a melhor equipe da primeira fase da Chave Ouro, caso vença a equipe do Foz Cataratas, às 20h30, no Joaquinzão.
Acredito que os jogadores desejam, mais do que nunca, presentear este povo sofrido e guerreiro com a conquista. Acredito que esta será uma das semanas mais vitoriosas da história da cidade, com um grande título dentro de quadra e o maior título de todos, fora delas.