Avassalador

Nem o mais otimista dos torcedores do Poker/Guarapuava Garden Shopping/Óleo Leve poderia prever um começo de Chave Ouro tão bom. Foram seis jogos e seis vitórias. As vítimas (Campo Mourão, ACF, Maringá, São Lucas, Umuarama e Ponta Grossa) nada puderam fazer para brecar o time guarapuavano, que chegou a marca histórica de seis vitórias consecutivas.
Ainda tem muito campeonato pela frente, mas já dá para vislumbrar um ano inesquecível para o CAD. O Troféu Jorge Kudri (que é conferido ao campeão da primeira fase do Paranaense) está muito bem encaminhado, devendo ser decidido nas próximas rodadas, quem sabe antes da última rodada. Pelo andar da carruagem, os jogos contra Cascavel (dia 24 de maio, no Joaquinzão) e contra a Copagril (dia 3 de junho, em Marechal) deverão ser decisivos para definir com quem ficará a taça. Mas como se diz… um passo depois do outro: agora é hora de pensar no Ampére, próximo adversário neste sábado (10), no Joaquinzão.
Voltando ao último jogo, contra o Keima/Operário, em Ponta Grossa, pode-se dizer que foi o desafio mais difícil do time de Guarapuava até agora. Nem tanto pela qualidade do adversário, mas pela pressão de jogar fora de casa contra uma torcida e um time 'catimbeiro', tentando a todo o momento desestabilizar o CAD. Mais um ponto positivo para a equipe guarapuavana: com grande frieza, o Poker fez seu jogo, aproveitando os erros do adversário para definir a fatura em 2×0.
Destaque para o técnico Baiano, que mais uma vez armou o time com perfeição, prevendo todas as situações que poderiam acontecer no decorrer da partida. Outro destaque para o goleiro Alê Falcone, que teve uma verdadeira prova de fogo e se saiu maravilhosamente bem (até a volta do titular Danilo, o gol do CAD ficará muito bem protegido). Destaque, também, para o ala Jamur, que mais uma vez marcou um gol importante, em momento difícil da equipe (assim como aconteceu no jogo contra Umuarama). E, por fim, destaque para o jogo coletivo da equipe. Como muitos afirmaram, vai ser difícil alguma equipe sair com três pontos de Ponta Grossa, assim como a equipe guarapuavana saiu.
Já estou ficando repetitivo nesta coluna, mas o caminho é exatamente este: com muito trabalho e seriedade, vai ser difícil o CAD perder este título de campeão da primeira fase. Estou convencido que, se tudo permanecer neste ritmo, esta taça não escapa mais.
Mas neste final de semana as atenções se dividiram: além do Poker, a equipe do BEC/Ictus/Natofarma fez sua estreia na Chave Bronze e o time causou boa impressão em seu primeiro jogo em uma competição oficial da FPFS. Mesmo com uma equipe formada por jogadores da cidade, o time não tremeu. Saiu atrás do placar (com um gol de grande falta de sorte do goleiro Tião, pois a bola bateu nas costas do arqueiro e foi para rede), mas buscou o empate e, por muito pouco, não virou o placar no final da partida. Destaque para o bom público que compareceu ao ginásio da Santa Terezinha.
No próximo sábado, o BEC terá um verdadeiro batismo de fogo na partida contra a Assifusa, em Irati. A equipe iratiense montou um grande time, favorito ao título, que já largou com vitória, fora de casa, contra o Monte Sião, de Paranaguá. Ou seja, em caso de derrota, não há nenhum motivo para desespero, pois há muito campeonato pela frente e o BEC já provou que, no Santa Terezinha, tem totais chances de encarar as outras equipes de Chave Bronze de igual para igual.
Enfim, este ano tem tudo para ser um ano de ouro para a cidade de Guarapuava, seja na Chave Bronze, na Ouro, nos Jogos Abertos ou na Liga Futsal. Vamos torcer e comparecer aos ginásios e mostrar a força de nossa cidade nestas competições. Temos tudo para crescer ainda mais e, quem sabe, algum dia nos tornarmos uma grande referência do futsal, assim como são as cidades de Jaraguá, Carlos Barbosa, Erechim, Joinville, entre outras.
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