Unicentro faz doação de máscaras para o Ministério da Saúde
Atendendo a um pedido do Ministério da Saúde, por meio do Distrito Sanitário Especial de Atenção Indígena Litoral Sul, a universidade repassou ao órgão um lote de 140 máscaras cirúrgicas.
Segundo a Unicentro, os itens foram confeccionados, voluntariamente, pelas senhoras que frequentam um dos projetos de extensão da Unicentro, que é a Universidade Aberta a Terceira Idade (Unati), e beneficiarão médicos, enfermeiros, dentistas, técnicos em enfermagem, auxiliares de saúde bucal, agentes indígenas de saúde e agentes indígenas de saneamento.
Esses profissionais integram as 14 equipes responsáveis pelo chamado Polo Base de Guarapuava, formado pelos municípios de Cândido de Abreu, Chopinzinho, Clevelândia, Coronel Vivida, Espigão Alto do Iguaçu, Inácio Martins, Laranjeiras do Sul, Mangueirinha, Manoel Ribas, Nova Laranjeiras, Palmas e Turvo.
“Integram esse polo 24 aldeias”, explicou o vice-reitor da Unicentro, professor Ademir Juracy Fanfa Ribas, que esteve na entrega das máscaras. “Juntos, são mais de 9 mil indígenas. Uma população extremamente vulnerável à doenças, sobretudo as respiratórias, como a covid-19. E a proximidade das aldeias de centros urbanos aumenta o risco de que se exponham ao coronavírus”.
As máscaras seguem as especificações técnicas sanitárias do próprio Ministério da Saúde e foram entregues para a enfermeira-chefe do Polo Guarapuava do Distrito Sanitário Especial Indígena, Daniela Siqueira, em ato que contou com as presenças – além do vice-reitor da universidade – do diretor do Campus Cedeteg, professor Ricardo Miyahara; da professora Regiane Trincaus, do Departamento de Enfermagem e líder do mutirão para a produção de máscaras cirúrgicas na Unicentro; e do professor Marcio Fernandes, diretor de Relações Institucionais da Universidade, que recebeu a demanda do Ministério.
Além das máscaras cirúrgicas, a Unicentro também doará ao Ministério da Saúde 140 face shields. Esses escudos faciais serão repassados na próxima semana e estão em produção por equipes da universidades e de outras instituições de Guarapuava que trabalham com impressoras 3D.
“A Universidade é um ente bastante orgânico, bastante dinâmico e enquanto agente público precisa se apresentar na linha de frente em todos os momentos de crise.
É isso que a sociedade espera de uma universidade pública. Felizmente, a Unicentro entende esse papel, assume esse papel não é de hoje, mas agora mais ainda. Então, já tem 30 dias que diversos setores da universidade estão, de fato, na linha de frente, no dia a dia, atendendo não só Guarapuava e Irati, como a região toda, todo o centro-sul, a exemplo dessa ação junto ao Ministério da Saúde”, finalizou Márcio Fernandes.