Policlínica Guairacá garante atendimento permanente a paciente
Maria Aparecida, que há quase 10 anos foi vítima de um acidente de trânsito, faz tratamento com a Fisioterapia Neurofuncional
Há quase 10 anos, Maria Aparecida foi vítima de um acidente de trânsito em Guarapuava e, desde então, seu esposo, Gilmar Shinemann, se dedica exclusivamente aos cuidados dela com muito amor. A história comovente chegou até a coordenadora da Policlínica Guairacá, Lilian Karin Nogueira Soares, que, após fazer uma visita ao casal, abriu uma agenda fixa para atendimentos de Fisioterapia Neurofuncional para ela e, inicialmente, de Psicologia para Gilmar.
Segundo Lilian, a história do casal chegou ao seu conhecimento por meio de Ana Amélia Nerone. Na época do acidente, Ana Amélia era professora de Maria no curso de Secretariado Executivo da Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro) e, desde então, tem sido uma das principais pessoas a oferecer suporte à família. “A professora Ana Amélia entrou em contato pedindo ajuda para eles, pois o Gilmar não conseguia mais levar a Maria para fazer fisioterapia, porque estava muito difícil conseguir ambulância, e ele enfrentava muitas dificuldades”.
Ana Amélia começou a perceber que, apesar de todo o esforço e dedicação, Gilmar também estava precisando de ajuda psicológica, pois, como explicou Lilian, “o cuidador também sofre muito”. “Então, nós fomos visitá-los para entender melhor a situação e verificar como a clínica poderia auxiliá-los”, explicou.
Após a visita, Lilian abriu uma agenda por tempo indeterminado para Maria Aparecida nos atendimentos de Fisioterapia Neurofuncional sem custos. Além disso, a coordenadora da Policlínica garantiu que uma ambulância fosse disponibilizada para o transporte do casal nos dias de atendimento. “O Gilmar fez um tratamento psicológico que teve bastante progresso, foi muito bom para ele, e enquanto ele precisar de apoio, a gente vai continuar auxiliando na questão psicológica, fortalecendo a pessoa cuidadora”.
Atualmente, eles recebem atendimentos duas vezes por semana. Os tratamentos começaram há, aproximadamente, sete meses e, segundo Gilmar, tanto ele quanto a esposa têm apresentado evolução “graças aos alunos e professores que estão ajudando a Maria”. “Eu agradeço a oportunidade e agradeço muito à clínica, principalmente à Lilian, que foi nos visitar. A todos da equipe, na realidade, que trabalharam com ela.”
Com informações da Ascom