Pesquisador do Inpa cria gel que evita mutilações em diabéticos

Até o final de 2019, um hidrogel desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas da Amazônia (INPA), promete revolucionar o tratamento da cura de úlceras causadas por doenças crônicas como a diabetes e o câncer, evitando amputações. O produto à base de açafrão e gengibre amargo (Zungiber zerumbe) é fruto do trabalho de 20 anos de pesquisas do farmacêutico e bioquímico, o amazonense Carlos Cleomir de Souza. Ele garante que a utilização do hidrogel em pacientes tem apresentado excelentes resultados.

 

 

O pesquisador Carlos Cleomir, atua há 45 anos no ramo de pesquisas, e está motivado pelos resultados do trabalho.

O produto foi patenteado pelo INPA e só falta ser lançado no mercado, explica o pesquisador.

 

 

Ele lamenta a falta de mais investimentos em pesquisas por parte do governo federal.

Temos estudado muitas possibilidades, mas é necessário pesquisas para comprovar a eficácia dos produtos. É preciso investimento e nossos governantes não se interessam. É muito difícil fazer pesquisas no Brasil.

 

 

Em Manaus, o gel foi testado num projeto piloto desenvolvido por uma equipe em bairros da periferia da cidade, obtendo ótimos resultados no tratamento de diabéticos com ferimentos. Algumas ameaças de mutilações foram evitadas.

 

Fonte: Portal Amazônia

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Iniciada nesta segunda, vacinação nas escolas visa proteger 2,4 milhões de alunos

A campanha segue até 31 de maio e tem como meta reforçar a imunização de estudantes da rede pública de educação básica e da rede privada

O Governo do Paraná lançou, nesta segunda-feira (14), a Campanha de Vacinação nas Escolas, uma iniciativa coordenada pelas Secretarias de Estado da Educação (Seed) e da Saúde (Sesa). A solenidade ocorreu no Colégio Estadual Guido Arzua, no bairro Sítio Cercado, em Curitiba, e marcou o início de uma força-tarefa que envolve mais de 7 mil escolas públicas e 500 instituições privadas nos 399 municípios.

A campanha segue até 31 de maio e tem como meta reforçar a imunização de aproximadamente 2,4 milhões de estudantes da rede pública de educação básica, além de alunos da rede privada, em uma ação inédita. A ação contempla a aplicação de vacinas contra Influenza, Febre Amarela, Covid-19 e HPV, além da atualização de imunizantes como pentavalente, DTP (tríplice bacteriana), poliomielite e pneumocócica 10.

A vacinação será realizada dentro das próprias instituições de ensino, mediante autorização dos pais ou responsáveis. As carteiras de vacinação serão avaliadas pelas equipes de saúde para identificar quais imunizantes devem ser aplicados em cada aluno. As Unidades Básicas de Saúde serão responsáveis por organizar, junto às escolas, um cronograma específico, conforme a realidade de cada localidade.

Segundo o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, a campanha representa uma importante ação do Governo do Paraná para ampliar o acesso à vacinação dos estudantes. “Muitos pais têm rotinas de trabalho que dificultam a ida a uma unidade de saúde. Com a autorização, a aplicação nas escolas facilita esse cuidado essencial. Nossos professores atuam na conscientização sobre os benefícios das vacinas, e as equipes pedagógicas reforçam essas informações junto às famílias. O mais importante é garantir que todos os alunos estejam protegidos”, afirmou.

O termo de consentimento e a apresentação da caderneta de vacinação são obrigatórios para a aplicação das vacinas nas escolas. Os pais ou responsáveis que não autorizarem a imunização deverão apresentar, no prazo de até 30 dias, a declaração de atualização vacinal emitida por uma unidade de saúde.

“Essa campanha é fruto de uma grande união de esforços entre as secretarias estaduais e municipais de Saúde e Educação, alcançando mais de 7 mil escolas públicas e privadas em todo o Paraná. Nosso foco está nas vacinas de rotina, com ênfase especial em imunizantes como Influenza, Febre Amarela, Covid-19 e HPV”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

“Tudo será feito com a devida autorização dos pais. No Paraná, a vacina é tratada com base na ciência, dentro de um ambiente de aprendizado. Aqui, ciência é ensinada e também praticada. Estamos engajando a sociedade — escolas, famílias, igrejas e associações — para fortalecer essa mobilização pela saúde das nossas crianças e adolescentes”, complementou.

A campanha já teve edições anteriores com resultados expressivos. Em 2024, uma mobilização semelhante verificou 495 mil carteirinhas de vacinação e aplicou quase 293 mil doses em escolas estaduais e municipais do Paraná. A expectativa é de que os números aumentem neste ano com o fortalecimento da parceria entre Estado e municípios e a ampliação da adesão das famílias.

Além de proteger os estudantes contra doenças imunopreveníveis, a ação fortalece o vínculo entre escola, família e comunidade, promovendo o cuidado integral com crianças e adolescentes.