O poder terapêutico da música

Foto: Imagem Ilustrativa

Conheça a Musicoterapia, uma técnica que auxilia no tratamento de vários males

Que a música tem o poder de tocar a nossa alma todo mundo sabe (ou já sentiu). Você ouve um acorde ali, outro lá e em poucos segundos é tomado por emoções que podem te fazer viajar no tempo. Quem nunca gritou de alegria quando começou a tocar sua canção preferida? Quem nunca chorou ao ouvir uma música que o fez lembrar de algum momento triste? Ou então se sentiu mais animado depois que ouviu aquela música alegre? Ou ainda colocou uma música calma só para relaxar? Pois é, dá para sentir que a música faz bem para a alma. O legal é descobrir que ela também faz bem para a saúde, ajudando inclusive no tratamento de várias doenças. Reconhecendo todo esse poder terapêutico da música é que surgiu a musicoterapia.
De acordo com a musicoterapeuta Anna Paula Caillot Amaral, a prática tem como principal recurso os elementos da música: sons, ritmos e melodias, e trata do psicológico, físico e social do indivíduo ou de um grupo. A terapia da música é semelhante a uma técnica de psicoterapia, só que além do recurso verbal, da conversa, a musicoterapia utiliza o recurso sonoro, a música, que tem o poder de despertar emoções e provocar reações positivas diversas, e assim trazer mais qualidade de vida para os pacientes, afirma.

Música que cura
A musicoterapia pode auxiliar na cura de pacientes com diversos males, não substituindo o tratamento convencional, mas agilizando o processo de recuperação e amenizando as suas dores.
Segundo Anna Paula, podem se beneficiarem da musicoterapia as gestantes, crianças com problemas cognitivos e déficit de atenção, deficientes mentais e físicos, portadores de necessidades especiais como autismo e síndrome de Down, jovens, adultos e idosos com depressão e problemas de ansiedade e estresse, idosos diagnosticados com Alzheimer, pessoas diagnosticadas com câncer, portadores de HIV, adolescentes em fase de pré-vestibular, pessoas com distúrbios alimentares ou distúrbios do sono, dependentes químicos, enfim todo indivíduo que necessita ou procura ajuda psicológica.

Como funciona a terapia?
Um dos pontos mais interessantes da musicoterapia é que não há uma receita pré-definida de tratamento. Conforme Anna Paula, a terapia é estabelecida em conjunto com o musicoterapeuta e o paciente, de acordo com suas necessidades e seus objetivos. As sessões dependem muito do perfil de cada pessoa.
Em geral, os pacientes passam por uma anamnese, uma espécie de entrevista em que eles têm que relatar todo o seu histórico de saúde e também suas preferências musicais. Ou seja, é o próprio paciente que escolhe as músicas que poderão ser utilizadas de diversas maneiras durante a sua terapia, segundo seu próprio repertório pessoal. Isso permite que ele tenha uma maior interação com suas emoções, pois a música só faz efeito se tiver uma conexão especial com quem a ouve.

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Dengue: Paraná tem 6.400 novos casos e mais quatro óbitos

Os dados do novo ano epidemiológico 2025 totalizam 131.888 notificações, 37.035 diagnósticos confirmados e 31 óbitos em decorrência da doença

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, publicou, nesta terça-feira (15), o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 6.400 casos da doença e quatro óbitos. Os dados do novo ano epidemiológico 2025 totalizam 131.888 notificações, 37.035 diagnósticos confirmados e 31 óbitos em decorrência da dengue.

No total, 394 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 344 possuem casos confirmados.

Os novos óbitos registrados nesta publicação ocorreram em março, sendo três mulheres e um homem, com idades entre 73 e 90 anos. Os pacientes residiam nos municípios de São Jorge do Patrocínio, na 12ª Regional de Saúde de Umuarama; Iguaraçu e São Jorge do Ivaí, na 15ª RS de Maringá; e Andirá, na 18ª RS Cornélio Procópio.

As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (8.499); 14ª Regional de Saúde de Paranavaí (8.361); 15ª RS Maringá (4.469); 12ª RS de Umuarama (2.599) e 19ª RS Jacarezinho (2.367).

Outras Arboviroses – O boletim inclui ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 1.772 casos de Chikungunya, num total de 4.519 notificações da doença no Estado. Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registradas 41 notificações sem nenhum caso confirmado.

Confira o Informe Semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.