Narguilé e a transmissão de hepatite C e tuberculose

Prática cada vez mais comum entre jovens e até mesmo adolescentes menores de idade, fumar narguilé, ao contrário do que muita gente acredita, não é uma atividade menos prejudicial que fumar cigarro ou mesmo livre de malefícios à saúde.

Estudos já comprovaram que fumar narguilé pode aumentar riscos de câncer, além de ter impacto negativo na frequência cardíaca, pressão arterial e rigidez arterial. O hábito pode, inclusive, elevar chances de uma pessoa sofrer um AVC (acidente vascular cerebral).

 

Fumar narguilé pode transmitir hepatite C e tuberculose

Como se não bastasse, a prática, de acordo com informações do Ministério da Saúde, também representa um risco de infecções como herpes, hepatite C e tuberculose, já que todos os usuários usam o mesmo bocal

A hepatite C é uma doença silenciosa e perigosa, transmitida por um vírus que causa infecção no fígado e, a longo prazo, pode levar à cirrose, câncer e doença hepática crônica.

A possibilidade de cura de hepatite C acontece em aproximadamente 60% dos casos e irá depender do tipo de vírus e da velocidade do diagnóstico. Com tratamento adequado, a doença pode ser extinta do sangue do paciente.

 

No caso da tuberculose, a doença é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, transmitida por via aérea. O paciente com tuberculose nos pulmões pode transmitir a doença ao tossir, falar ou espirrar, espalhando a bactéria pelo ar pelas gotículas de saliva. Ou seja, o compartilhamento do bocal do narguilé também oferece riscos de transmissão.

 

A doença pode ser contraída se uma pessoa entra em contato com o sangue ou fluídos corporais de alguém infectado com o vírus em atividades até mesmo banais, como compartilhamento de itens de higiene pessoal contaminados (lâminas de barbear, escovas de dentes e alicates de unha) e, claro, o bocal do narguilé.

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