Mais de 25 especialistas passam a atender na Central do CIS-5ªRS

A região de Guarapuava vai ganhar um reforço nos atendimentos com médicos especialistas. Isso acontece com a inauguração do novo espaço de Telemedicina do Consórcio Intermunicipal de Saúde da 5ª Região de Saúde (CIS5ªRS). Uma cerimônia na última quarta-feira (29/05) marcou a ampliação dos atendimentos.

Ao todo são 25 médicos atendendo em 15 especialidades distintas .Para ser atendido pelo especialista o paciente deve ser encaminhado via a rede de Atenção Básica de Saúde.

Os atendimentos ocorrem em um espaço físico, com triagem e acompanhamento com técnicos de enfermagem do CIS5ªRS. A partir disso, a conversa com o especialista ocorre de maneira remota, em uma sala com equipamentos de comunicação, câmera e um monitor para conversa do médico com o paciente. Um técnico em informática também presta suporte ao processo.

As salas da Central de Telemedicina contam com equipamentos de comunicação para conversa entre médico e paciente. Atendimento tem apoio de profissionais de enfermagem e informatica.

A nova central de telemedicina fica na unidade CIS5ªRS que funciona no antigo hospital Belém, na Rua Professora Leonidia, número 1203.

Especialidades disponíveis

O serviço é prestado por três empresas cadastradas, como explica a Diretora Executiva do CIS5ªRS, Maria José Mandu Ribeiro Ribas. Ela também conta que são mais de 25 médicos especialistas credenciados, dentre as especialidades de Gastrologia, Reumatologia, Cardiologia, Neurologia, Angiologia, Hematologia, Infectologia, Psiquiatria, Endocrinologia, Pneumologia, Geriatria e Pediatria.

A implementação da Central de Telemedicina foi uma forma de ampliar os atendimentos, além de ofertar especialidades não disponíveis nos serviços do consórcio. “O fluxo é intenso e o espaço físico estava reduzido pela alta demanda. Pensando em nosso compromisso com a saúde da região e em ampliar o atendimento que surgiu essa solução, que hoje está sendo ampliada”, destacou Maria José.

O Presidente do Poder Legislativo, Pedro Moraes (MDB), foi uma das autoridades convidadas para prestigiar a inauguração. “A saúde de nossa cidade e região é sempre um tema que acompanhamos de perto e é muito bom saber que será possível atender mais pessoas, em mais especialidades. Parabéns ao CIS5ªRS e a Maria José por serem mais uma vez exemplos de eficiência e comprometimento na saúde”, comentou.

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Síndrome mão-pé-boca: Pequeno Príncipe informa tudo o que você precisa saber

Maior e mais completo hospital pediátrico do país esclarece as principais dúvidas sobre a doença, que é considerada comum durante a infância 

Diferentes cidades do país têm registrado aumento de casos da síndrome mão-pé-boca. Mesmo sendo considerada comum na infância, a doença – causada pelo vírus Coxsackie – é contagiosa e causa feridas na mucosa da boca e pequenas bolhas nas mãos e nos pés.

Por isso, o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, do Pequeno Príncipe, que é o maior e mais completo hospital pediátrico do Brasil, responde às principais dúvidas sobre a síndrome e dá recomendações de prevenção.

Como acontece o contágio?

A transmissão da síndrome mão-pé-boca ocorre quando a criança entra em contato com pessoas contaminadas ou com as fezes delas, saliva e outras secreções. A contaminação também pode acontecer por alimentos e objetos que estejam com o vírus.

A doença é comum em bebês e crianças de até 5 anos de idade, mas se pode contrair o vírus com qualquer idade. Por isso, é fundamental manter cuidados básicos de higiene e ficar atento se alguém próximo estiver com o vírus.

Quais são os sintomas?

Entre os sintomas mais comuns da doença estão: manchas vermelhas na boca, amígdalas e faringe; bolhas doloridas na palma das mãos e na planta dos pés; febre alta; falta de apetite; dor de garganta e dificuldade para engolir; mal-estar, vômitos e diarreia; aumento da salivação; coriza e sensibilidade ou dor ao tocar mãos e pés.

Em alguns casos pode ocorrer desidratação e hipoglicemia, porque a criança tem dificuldade de ingerir líquidos e alimentos. Infecção secundária das pequenas bolhas também pode surgir, com o aparecimento de pus. Em casos raros, o vírus pode causar inflamação no coração (miocardite) e no cérebro (encefalite).

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas, localização e aparência das lesões. O pediatra também pode pedir exames de fezes e de sorologia, que podem ajudar a identificar o tipo de vírus causador da infecção.

Tratamento para a síndrome mão-pé-boca

Por ser viral, a síndrome mão-pé-boca regride depois de alguns dias – e o tratamento, na maior parte dos casos, tem a finalidade de amenizar os sintomas. É possível que o pediatra receite medicamentos, como antitérmicos e anti-inflamatórios, para diminuir as dores e o desconforto da criança.

“Também é importante que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem. Além disso, é necessário manter bons hábitos de higiene, pois essa é uma doença altamente contagiosa”, reforça o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, do Pequeno Príncipe.

Prevenção

A prevenção da doença envolve medidas simples de higiene como:

  • lavar as mãos com frequência, especialmente após trocar fraldas, usar o banheiro ou antes das refeições;
  • evitar o compartilhamento de objetos pessoais como talheres, copos e brinquedos;
  • manter ambientes limpos e arejados;
  • não levar as crianças infectadas pelo vírus para creches ou escolas durante o período de contágio da doença.

Sobre o Pequeno Príncipe

Com sede em Curitiba (PR), o Pequeno Príncipe é o maior e mais completo hospital pediátrico do Brasil. Há mais de cem anos, a instituição filantrópica e sem fins lucrativos oferece assistência hospitalar humanizada e de alta qualidade a crianças e adolescentes de todo o país. Referência nacional em tratamentos de média e alta complexidade, realiza transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea, além de atender em 47 especialidades pediátricas com equipes multiprofissionais.

Com 369 leitos, sendo 76 de UTI, o Hospital promove 60% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2023, foram realizados cerca de 228 mil atendimentos ambulatoriais, 20 mil cirurgias e 307 transplantes. Reconhecido como hospital de ensino desde a década de 1970, já formou mais de dois mil especialistas em diferentes áreas da pediatria.