Governo avalia serviço de saúde dos servidores estaduais

Está aberta a todos os servidores estaduais efetivos, aposentados e pensionistas a oportunidade de avaliar o serviço de atendimento médico e hospitalar oferecido pelo do Governo do Estado, o Saúde do Servidor (SAS). A partir desta semana, chega por e-mail o direcionamento à pesquisa formulada pela Controladoria-Geral do Estado (CGE), com o objetivo de monitorar o serviço, principalmente, durante a pandemia.

A preocupação é com o bem-estar dos servidores, conforme explicou o controlador-geral do Estado, Raul Siqueira. “Para que se possa estudar melhorias, é necessário conhecer a situação atual. Esse panorama só pode ser dado pelos usuários do serviço, por isso pedimos a participação de todos”.

Apesar de ter sido envidado e-mail para cada servidor, o formulário da pesquisa é anônimo. Trata-se de formulário eletrônico, em que o usuário deve apenas marcar opções, que determinam o seu perfil diante do Saúde do Servidor, além de registrarem os principais usos do serviço.

Legislação – O trabalho é coordenado pela Ouvidoria-Geral do Estado, vinculada à CGE. A pesquisa também atende à Lei 13.460/2017, que determina às ouvidorias, no artigo 13, a promoção da participação do usuário e o acompanhamento da prestação de serviços, para garantir a efetividade do atendimento.

Essa legislação dispõe sobre “participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração pública”. O coordenador de Ouvidoria, Yohhan de Souza, disse que o SAS, embora restrito aos servidores estaduais e a seus dependentes, é considerado serviço público, pois é oferecido pela administração estadual.

Atualmente, trabalham no Governo do Estado cerca de 130 mil servidores efetivos, incluídas as carreiras da educação, da segurança e da saúde. O número de usuários do serviço, porém é muito maior, pois engloba dependentes, aposentados e pensionistas.

Os servidores efetivos, aposentados e pensionistas têm até 9 de abril para responder a pesquisa. O resultado será analisado pelas equipes da CGE e da Secretaria estadual da Administração e da Previdência.

Global – Raul Siqueira explicou que essa pesquisa se soma a outros estudos para melhorar o atendimento à população e à outras iniciativas do Governo do Estado. “Temos também o CGE-Itinerante que faz pesquisas in loco com usuários dos serviços do Estado. Nesta época, porém, estão acompanhando a distribuição de vacinas para os municípios”, acrescentou o controlador-geral.

Deixe um comentário

Síndrome mão-pé-boca: Pequeno Príncipe informa tudo o que você precisa saber

Maior e mais completo hospital pediátrico do país esclarece as principais dúvidas sobre a doença, que é considerada comum durante a infância 

Diferentes cidades do país têm registrado aumento de casos da síndrome mão-pé-boca. Mesmo sendo considerada comum na infância, a doença – causada pelo vírus Coxsackie – é contagiosa e causa feridas na mucosa da boca e pequenas bolhas nas mãos e nos pés.

Por isso, o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, do Pequeno Príncipe, que é o maior e mais completo hospital pediátrico do Brasil, responde às principais dúvidas sobre a síndrome e dá recomendações de prevenção.

Como acontece o contágio?

A transmissão da síndrome mão-pé-boca ocorre quando a criança entra em contato com pessoas contaminadas ou com as fezes delas, saliva e outras secreções. A contaminação também pode acontecer por alimentos e objetos que estejam com o vírus.

A doença é comum em bebês e crianças de até 5 anos de idade, mas se pode contrair o vírus com qualquer idade. Por isso, é fundamental manter cuidados básicos de higiene e ficar atento se alguém próximo estiver com o vírus.

Quais são os sintomas?

Entre os sintomas mais comuns da doença estão: manchas vermelhas na boca, amígdalas e faringe; bolhas doloridas na palma das mãos e na planta dos pés; febre alta; falta de apetite; dor de garganta e dificuldade para engolir; mal-estar, vômitos e diarreia; aumento da salivação; coriza e sensibilidade ou dor ao tocar mãos e pés.

Em alguns casos pode ocorrer desidratação e hipoglicemia, porque a criança tem dificuldade de ingerir líquidos e alimentos. Infecção secundária das pequenas bolhas também pode surgir, com o aparecimento de pus. Em casos raros, o vírus pode causar inflamação no coração (miocardite) e no cérebro (encefalite).

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas, localização e aparência das lesões. O pediatra também pode pedir exames de fezes e de sorologia, que podem ajudar a identificar o tipo de vírus causador da infecção.

Tratamento para a síndrome mão-pé-boca

Por ser viral, a síndrome mão-pé-boca regride depois de alguns dias – e o tratamento, na maior parte dos casos, tem a finalidade de amenizar os sintomas. É possível que o pediatra receite medicamentos, como antitérmicos e anti-inflamatórios, para diminuir as dores e o desconforto da criança.

“Também é importante que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem. Além disso, é necessário manter bons hábitos de higiene, pois essa é uma doença altamente contagiosa”, reforça o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, do Pequeno Príncipe.

Prevenção

A prevenção da doença envolve medidas simples de higiene como:

  • lavar as mãos com frequência, especialmente após trocar fraldas, usar o banheiro ou antes das refeições;
  • evitar o compartilhamento de objetos pessoais como talheres, copos e brinquedos;
  • manter ambientes limpos e arejados;
  • não levar as crianças infectadas pelo vírus para creches ou escolas durante o período de contágio da doença.

Sobre o Pequeno Príncipe

Com sede em Curitiba (PR), o Pequeno Príncipe é o maior e mais completo hospital pediátrico do Brasil. Há mais de cem anos, a instituição filantrópica e sem fins lucrativos oferece assistência hospitalar humanizada e de alta qualidade a crianças e adolescentes de todo o país. Referência nacional em tratamentos de média e alta complexidade, realiza transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea, além de atender em 47 especialidades pediátricas com equipes multiprofissionais.

Com 369 leitos, sendo 76 de UTI, o Hospital promove 60% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2023, foram realizados cerca de 228 mil atendimentos ambulatoriais, 20 mil cirurgias e 307 transplantes. Reconhecido como hospital de ensino desde a década de 1970, já formou mais de dois mil especialistas em diferentes áreas da pediatria.