França alerta sobre uso de ibuprofeno e cetoprofeno

A Agência Nacional de Segurança do Medicamento e dos Produtos de Saúde (ANSM) da França fez uma advertência sobre os riscos do uso das substâncias ibuprofeno e cetoprofeno – medicamentos com função analgésica, antitérmica e anti-inflamatória muito usados no Brasil, indicados para casos de dores musculares, de cabeça, de garganta e de dente e até mesmo cólica menstrual.

De acordo com a advertência da agência, esses medicamentos podem agravar infecções durante o tratamento. As recomendações feitas pela entidade serão analisadas por agências similares de outros países integrantes da União Europeia.

Por meio de um porta-voz, a ANSM explicou que as autorizações dos medicamentos são feitas para toda a Europa, e não apenas para França. Em junho do ano passado, a entidade abriu uma investigação farmacológica encomendada aos seus centros de Tours e Marselha.

Nesta semana, a agência emitiu uma série de recomendações, entre as quais a de dar preferência ao uso do paracetamol, em vez do ibuprofeno e do cetoprofeno, em caso de dor ou febre, sobretudo em casos de infecção como anginas, rinofaringites, otites, tosse, infeção pulmonar, assim como lesões cutâneas ou varicela.

A Agência Nacional de Segurança do Medicamento e dos Produtos de Saúde sugere dosagens mínimas e eficazes desses medicamentos, durante o menor tempo possível – interrompendo o tratamento assim que o sintoma desaparecer. Sugere, ainda, que o tratamento não dure mais de três dias, em caso de febre, nem mais de cinco dias, em caso de dor.

As recomendações decorrem de um estudo encomendado em junho de 2018 aos centros regionais da ANSM de Tours e Marselha, segundo qual existem infecções que podem ser agravadas com o uso do medicamento.

Foram analisados 337 casos de complicações infecciosas graves com ibuprofeno e 49 com cetoprofeno e que estiveram na origem de hospitalizações, sequelas e até mesmo morte.

Os casos foram estudados ao longo de um período prolongado, que começou no ano 2000.

Fonte: Agência Brasil

Deixe um comentário

Sesa confirma mais 5.802 casos e sete óbitos por dengue no Paraná

Os dados do novo ano epidemiológico 2025 totalizam 161.706 notificações, 48.604 diagnósticos confirmados e 40 óbitos em decorrência da doença

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou, nesta terça-feira (29), o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 5.802 casos da doença e sete óbitos. Os dados do novo ano epidemiológico 2025 totalizam 161.706 notificações, 48.604 diagnósticos confirmados e 40 óbitos em decorrência da dengue no Estado.

Ao todo, 396 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 353 possuem casos confirmados. Os sete novos óbitos ocorreram entre janeiro e março, sendo cinco mulheres e dois homens com idades entre 33 e 81 anos. Os pacientes residiam em Alto Paraná, na 14ª Regional de Saúde (RS) de Paranavaí; Maringá, Ourizona e Paiçandu, na 15ª RS de Maringá; e Cambé, na 17ª RS de Londrina.

As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (11.466); 14ª RS de Paranavaí (9.780); 15ª RS de Maringá (6.113); 19ª RS de Jacarezinho (3.342); e 12ª RS de Umuarama (3.177).

Outras Arboviroses – A publicação inclui ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 2.361 casos de Chikungunya, num total de 5.772 notificações da doença no Estado. Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registradas 54 notificações sem nenhum caso foi confirmado.

Confira o Informe Semanal completo AQUI. Mais informações sobre os dados da dengue estão neste LINK.