Doação de medula óssea: mantenha seu cadastro atualizado

Quase tão importante quanto se tornar um voluntário, para doação de medula óssea, é manter seu cadastro de doador sempre em dia. De acordo com o diretor do Hemocentro, Fernando Guiné, é fundamental que os cadastros estejam sempre atualizados.

Para isso, sugere o diretor, basta entrar no site do Redome (redome.inca.gov.br) e fazer essa atualização via internet. Aquele cidadão, aquela cidadã que já é cadastrado, nós precisamos sempre reforçar para que essas pessoas mantenham seus cadastros atualizados, ressalta Fernando. 

O diretor esclareceu sobre os riscos de um doador não ser encontrado. Nós temos uma dificuldade, o Redome, como um todo, tem uma dificuldade de encontrar essa pessoa, e, muitas vezes, pode ser que nós não encontremos a pessoa em tempo hábil. A gente corre o riso de ir em busca de uma pessoa e não encontrar. Por isso, tanto os endereço da residência, como dos telefones [fixo e celular], os telefones para recado, tudo isso é muito importante para que nós possamos encontrar o candidato alertou Guiné.

(Foto: Luca Soares) Fernando Guiné alerta para que os números de telefone e o endereço, dos doadores, estejam sempre atualizados

 

Lembrando, então, mais uma vez, para quem já é doador, a importância de manter seus dados atualizados caso tenha mudado de endereço (físico e eletrônico) ou seu número. São itens importantes como o número atualizado de seu celular, seu telefone fixo, para que, assim, em caso de uma necessidade, em que a investigação de compatibilidade esteja acontecendo, para que esse doador seja encontrado, acrescentou o diretor.

Se você não é cadastrado, significa que ainda não é doador. Desse modo, poderá fazer seu cadastro, ou seja, tronar-se um doador de medula óssea. Para isso, basta ir ao Hemocentro e se tornar voluntário. A doação de medula óssea não compromete a saúde de ninguém.

Para ser um doador de medula óssea é necessário:

Ter entre 18 e 55 anos de idade, e estar em bom estado geral de saúde;

Doar sangue em pequena quantidade. Seu sangue será tipado para identificar seu tipo HLA e cadastrado no Registro Nacional de Doadores de Medula (Redome);

Não ter doença infecciosa ou incapacitante. Não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico. Lembrando que algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso;

Se você for compatível com algum paciente que aguarda um doador, será informado.

Transplante de medula óssea

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o transplante de medula óssea é um procedimento rápido, como uma transfusão de sangue, que dura em média duas horas, e os riscos são, praticamente, inexistentes. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras, que, uma vez na corrente sanguínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem.

O paciente, depois de se submeter a um tratamento que destruirá a sua própria medula, receberá as células da medula sadia de um doador. Estas células, após serem coletadas do doador são acondicionadas em uma bolsa de criopreservação de medula óssea, congeladas e transportadas em condições especiais (maleta térmica controlada com termômetro, em temperatura entre 4 Cº e 20 Cº) até o local onde acontecerá o transplante.

As células infundidas no paciente também podem ser da sua própria medula, retiradas antes do tratamento e congeladas para uso posterior (no caso do transplante autólogo), ou de sangue de cordão umbilical (em caso de doação aparentada ou utilização de uma unidade de células dos Bancos Públicos de Sangue de Cordão).

 

 

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