Covid-19: Paraná já aplicou primeira dose da vacina em quase 50% do grupo prioritário

O Paraná está bem próximo de concluir a aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 em metade do grupo prioritário estabelecido pelo Ministério da Saúde. De acordo com o Vacinômetro do Sistema Único de Saúde (SUS), painel vinculado ao órgão, 2.338.395 pessoas, de um total de 4.812.142, já receberam a D1. O quantitativo representa 48,6% do público-alvo.

A mesma ferramenta, atualizada com informações contidas na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) às 7h07 desta terça-feira (25), revela que 1.132.124 paranaenses concluíram o ciclo vacinal com as duas dosagens – 23,5% do conjunto de prioridades.

“Sempre que temos disponibilidade de vacinas e medicamentos, as equipes realizam uma força-tarefa para agilizar o envio, seja ele aéreo ou terrestre, possibilitando que essas doses cheguem o quanto antes aos paranaenses”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Em números absolutos, as pessoas de 60 a 64 anos foram as mais vacinadas com a primeira dose – 481.265 moradores do Estado. Na sequência aparecem aqueles com idade entre 65 a 69 anos (414.434), os trabalhadores da saúde (333.517), pessoas de 70 a 74 anos (304.160), de mais de 80 anos (225.661) e de 75 a 79 anos (207.410).

Já Iniciaram – O painel aponta, ainda, que 193.955 pessoas com comorbidades iniciaram o processo de imunização. O mesmo vale para outros grupos, como trabalhadores da educação do ensino básico (29.708), forças de segurança e salvamento (11.571), pessoas com deficiências permanentes graves (10.282), gestantes e puérperas (9.405), com deficiência institucionalizada (2.094), trabalhadores do ensino superior (986), funcionários do sistema prisional (467) e Forças Armadas (173); pessoas com mais de 60 anos institucionalizadas (33.652), indígenas (9.196) e quilombolas (4.186). Além desses, já há registros de vacinação em outros grupos prioritários.

A ferramenta é atualizada com dados enviados pelos municípios. “A Secretaria da Saúde tem orientado as suas regionais e os municípios para que sigam as recomendações de atendimento aos grupos na ordem definida pelo Ministério da Saúde, evitando falta de doses para atendimento à população”, informa o secretário ressaltou Beto Preto.

Em relação à proporção dentro do grupo, também sobre a primeira dose, os principais destaques são: pessoas com idade entre 75 a 79 anos (96%), 70 a 74 (94,6%), mais de 80 anos (89,8%), 60 a 64 (86,7%) e 65 a 69 (74,7%).

Mais Doses – Segundo o Ministério da Saúde, o Paraná recebeu, até o momento, 4,9 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Outras 390.190 vacinas devem desembarcar no Estado nesta semana.  Segundo o governo federal, são 352.750 doses Covishield, da parceria entre a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), AstraZeneca e Universidade de Oxford. Outras 37.440 doses foram produzidas pela Pfizer.

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Iniciada nesta segunda, vacinação nas escolas visa proteger 2,4 milhões de alunos

A campanha segue até 31 de maio e tem como meta reforçar a imunização de estudantes da rede pública de educação básica e da rede privada

O Governo do Paraná lançou, nesta segunda-feira (14), a Campanha de Vacinação nas Escolas, uma iniciativa coordenada pelas Secretarias de Estado da Educação (Seed) e da Saúde (Sesa). A solenidade ocorreu no Colégio Estadual Guido Arzua, no bairro Sítio Cercado, em Curitiba, e marcou o início de uma força-tarefa que envolve mais de 7 mil escolas públicas e 500 instituições privadas nos 399 municípios.

A campanha segue até 31 de maio e tem como meta reforçar a imunização de aproximadamente 2,4 milhões de estudantes da rede pública de educação básica, além de alunos da rede privada, em uma ação inédita. A ação contempla a aplicação de vacinas contra Influenza, Febre Amarela, Covid-19 e HPV, além da atualização de imunizantes como pentavalente, DTP (tríplice bacteriana), poliomielite e pneumocócica 10.

A vacinação será realizada dentro das próprias instituições de ensino, mediante autorização dos pais ou responsáveis. As carteiras de vacinação serão avaliadas pelas equipes de saúde para identificar quais imunizantes devem ser aplicados em cada aluno. As Unidades Básicas de Saúde serão responsáveis por organizar, junto às escolas, um cronograma específico, conforme a realidade de cada localidade.

Segundo o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, a campanha representa uma importante ação do Governo do Paraná para ampliar o acesso à vacinação dos estudantes. “Muitos pais têm rotinas de trabalho que dificultam a ida a uma unidade de saúde. Com a autorização, a aplicação nas escolas facilita esse cuidado essencial. Nossos professores atuam na conscientização sobre os benefícios das vacinas, e as equipes pedagógicas reforçam essas informações junto às famílias. O mais importante é garantir que todos os alunos estejam protegidos”, afirmou.

O termo de consentimento e a apresentação da caderneta de vacinação são obrigatórios para a aplicação das vacinas nas escolas. Os pais ou responsáveis que não autorizarem a imunização deverão apresentar, no prazo de até 30 dias, a declaração de atualização vacinal emitida por uma unidade de saúde.

“Essa campanha é fruto de uma grande união de esforços entre as secretarias estaduais e municipais de Saúde e Educação, alcançando mais de 7 mil escolas públicas e privadas em todo o Paraná. Nosso foco está nas vacinas de rotina, com ênfase especial em imunizantes como Influenza, Febre Amarela, Covid-19 e HPV”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

“Tudo será feito com a devida autorização dos pais. No Paraná, a vacina é tratada com base na ciência, dentro de um ambiente de aprendizado. Aqui, ciência é ensinada e também praticada. Estamos engajando a sociedade — escolas, famílias, igrejas e associações — para fortalecer essa mobilização pela saúde das nossas crianças e adolescentes”, complementou.

A campanha já teve edições anteriores com resultados expressivos. Em 2024, uma mobilização semelhante verificou 495 mil carteirinhas de vacinação e aplicou quase 293 mil doses em escolas estaduais e municipais do Paraná. A expectativa é de que os números aumentem neste ano com o fortalecimento da parceria entre Estado e municípios e a ampliação da adesão das famílias.

Além de proteger os estudantes contra doenças imunopreveníveis, a ação fortalece o vínculo entre escola, família e comunidade, promovendo o cuidado integral com crianças e adolescentes.