Covid-19: Ministério da Saúde libera uso do cloroquina

O Ministério da Saúde publicou uma Nota Informativa que trata do uso do medicamento Cloroquina como terapia auxiliar no tratamento de casos graves de Covid-19 para pacientes hospitalizados.

A nota, divulgada na sexta-feira (27), diz que o medicamento será disponibilizado para uso, a critério médico, como uma terapia auxiliar no tratamento, especificadamente, para pacientes em casos graves e que estejam hospitalizados.

O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, alerta que a Saúde estadual não indica a auto medicação e nem “que as pessoas corram até as farmácias para comprar e ingerir esse remédio pois ele não é uma cura para a doença.”

Para a população em geral, o secretário reforça as medidas de prevenção da doença: lavar as mãos várias vezes com água e sabão ou utilizar álcool gel, lavar os pulsos, entre os dedos e embaixo das unhas; limpar os objetos mais manuseados com álcool, manter os ambientes sempre ventilados e arejados, ao tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com o braço ou com um lenço descartável.

Isolamento – Além disso, segundo Beto Preto,  o isolamento social é essencial para evitar a disseminação do vírus.

“A Secretaria da Saúde, alinhada com o Governo do Estado, reforça que o isolamento social é importante para evitarmos a contaminação de mais pessoas”.

A medida considera que não existe outro tratamento específico eficaz disponível até o momento. Existem, atualmente, dezenas de estudos clínicos nacionais e internacionais em andamento, avaliando a eficácia e segurança de cloroquina/hidroxicloroquina para infecção por Covid-19, bem como outros medicamentos, e, portanto, essa medida poderá ser modificada a qualquer momento, a depender de novas evidências científcientífica. 

Paraná – O medicamento Cloroquina começou a ser distribuído pelo Ministério da Saúde às Secretarias Estaduais de Saúde na sexta-feira, 27 de março. A Secretaria de Estado da Saúde informa que tem estoque para atendimento imediato aos pacientes que se enquadrem, exclusivamente, no critério estabelecido pelo Ministério da Saúde, já a partir desse final de semana.

O estoque está disponível no setor de epidemiologia das 22 Regionais de Saúde para fornecimento aos hospitais. O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do Paraná (Cievs-PR) poderá informar aos hospitais o processo do acesso ao medicamento.

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Autismo: II Simpósio Mundo Azul

Neste ano, o foco principal foi evidenciar as diferenças no diagnóstico entre meninas e meninos

No dia 2 de abril, comemorou-se o Dia Internacional de Conscientização sobre o Autismo. Entre os diversos eventos realizados nessa data, destacou-se o II Simpósio sobre Autismo, promovido pela UniGuairacá.

O evento foi organizado pela psicóloga Danieli Wendler, juntamente com a equipe da Associação Guarapuava Mundo Azul (AGMA). Neste ano, o foco principal foi evidenciar as diferenças no diagnóstico entre meninas e meninos, abordando aspectos psicológicos, sociais, familiares, preconceitos de gênero e expectativas sociais.

Os palestrantes convidados foram o Dr. Angelo Landgraf, pós-graduado em psiquiatria e autismo, e a psicóloga Marionita Gonçalves Dias, também pós-graduada em autismo.

Os palestrantes, Angelo Landgraf e Marionita Gonçalves Dias

Além de compartilhar conhecimento, o Dr. Angelo trouxe sua experiência pessoal como pai de uma adolescente autista nível 1 de suporte.

Por sua vez, Marionita não apenas falou sobre sua vivência como mãe de uma menina autista nível 2 de suporte, mas também compartilhou sua própria experiência de diagnóstico tardio.

Durante o simpósio, foi possível compreender as grandes diferenças entre os diagnósticos em meninas e meninos, além de destacar o quanto as meninas podem ser socialmente negligenciadas. Meninas e mulheres autistas estão mais suscetíveis a questões de saúde mental e a riscos como abusos físicos, psíquicos e financeiros.

Marionita Gonçalves Dias. Instagram: @marionitagonçalves; WhatsApp: (42)99915-0731