Covid-19: Índice de infectados em Guarapuava é o menor desde maio de 2020

O número de casos de Covid-19 apresenta uma queda significativa em Guarapuava. De acordo com a Secretaria de Saúde, desde a última segunda-feira (29), o município não registrou mais do que 30 casos ativos. Nesta segunda-feira (06),  a cidade tem 17 pacientes com o vírus ativo, sendo que apenas 9 tiveram a infecção confirmada na última semana epidemiológica.

Números, ainda de acordo com a secretaria, são semelhantes aos registrados há quase um ano e meio, em maio de 2020. Para Hiagor Silva, médico e chefe da Vigilância Epidemiológica, a diminuição do número de óbitos e casos graves é uma interferência direta da imunização.

“Em algumas situações, o imunizante também vai diminuir a transmissibilidade. Porque nós sabemos que o vírus se transmite com muito mais facilidade quando o paciente está assintomático e acaba não realizando a quarentena. E a vacina reduz os quadros assintomáticos, diminuindo a taxa de retransmissão”, explicou.

No mesmo ritmo de queda também está a taxa de mortalidade. Desde o dia 19 de novembro, nenhum óbito foi registrado, completando 17 dias sem mortes. No total, no mês de novembro foram registradas 4 mortes, com uma queda de 97,4 % dos óbitos se comparadas a maio deste ano, pior momento da pandemia, quando 156 mortes foram contabilizadas em decorrência da Covid-19.

“Desde o começo nós ressaltamos que a vacina não impede que a pessoa contraia o coronavírus, mas previne justamente internações e óbitos. Então, esse contexto que estamos vivendo, é justamente a vacina fazendo o seu papel primário”, ressaltou.

No sábado (04), com a revisão semanal do bandeiramento,  o índice ficou em1 ponto. Na avaliação do secretário de Saúde, Jonilson Pires, os bons índices também são resultado de todo o trabalho feito pelos profissionais de saúde no combate à pandemia. “Foi um período longo e difícil, creio que todos os profissionais passaram por momentos inenarráveis. Mas com empenho de toda a equipe e o apoio da população, conseguimos reverter a situação”, comentou Jonilson.

Manutenção dos Cuidados – Apesar do cenário otimista, Jonilson relembra que as medidas sanitárias devem ser mantidas. “Faz parte da própria característica biológica do vírus que as taxas de transmissão diminuam depois de um certo número de contaminados. E para evitar que ele volte a circular, é fundamental que a população mantenha a utilização de máscara, álcool em gel e sempre que possível, evite aglomerações”, observou.

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