Com ajuda da Policlínica Guairacá, policial militar supera lesão e volta aos tatames

O policial militar José Douglas Bonato enfrentou um momento difícil ao ser baleado na perna no ano passado durante uma ação policial. Determinado a recuperar sua mobilidade e voltar a competir Jiu-Jitsu, sua grande paixão, Bonato foi encaminhado à Policlínica Guairacá.

Surpreendendo a todos, ele conseguiu retornar aos tatames em questão de poucos meses. “Eu estava fazendo fisioterapia há uns três meses já, a ferida estava cicatrizando. Chegando na Policlínica, com mais ou menos uns cinco meses de tratamento eu já voltei a competir em alto nível, acredito que até melhor do que antes do acidente”.

Conhecendo o trabalho da instituição, Bonato confiou plenamente no seu atendimento. Ele é egresso da segunda turma de Educação Física da UniGuairacá, local que também escolheu para realizar uma pós-graduação na área.

Sob os cuidados dos profissionais da clínica, Bonato iniciou um programa de reabilitação intensiva, visando a recuperação completa de sua perna. “O atendimento foi sensacional, só tenho elogios a todos, ao professor Clauberto e à equipe dele. As meninas são muito dedicadas e pesquisam muito antes de cada encontro, e isso me ajudou a voltar a competir”.

Projeto

O policial é atendido por meio de um projeto especial de acompanhamento fisioterapêutico à comunidade via SUS. O projeto, que teve início em 2011 na UniGuairacá, é conduzido por acadêmicos a partir do 5º Período de forma totalmente voluntária. O objetivo é oferecer uma maior prática clínica, onde os estudantes acabam aprendendo antes mesmo de chegar ao estágio obrigatório do curso.

O professor Clauberto Medeiros de Souza, coordenador do projeto, explicou sobre esse caso em específico.

“Nesse espaço a gente acaba atendendo inúmeras pessoas. Bonato sofreu um trauma um pouco mais grave na região na perna, atingindo principalmente o tendão calcâneo, e com muita fibrose iniciamos um processo de recuperação desse tendão, dos movimentos que ele precisava, principalmente porque ele é um lutador”.

Para atendê-lo, as acadêmicas implementaram exercícios voltados à sua prática esportiva, conforme explicou Lívia Mendes.

“Iniciamos o tratamento dele com um diferencial. Como ele é lutador, trouxemos movimentos de fisioterapia baseados nos que ele mais faz na luta”. Para a estudante, foi uma alegria muito grande ver uma melhora tão rápida. “É um paciente que vemos resultados constantes e ficamos muito felizes por ver que está dando certo esse tratamento específico que aplicamos”.

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