Cerca de 17,5 milhões pessoas morrem de doenças cardiovasculares todos os anos

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem todos os anos vítimas de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames. O alerta foi feito no início deste mês, devido ao Dia Mundial do Coração.

Essa é a causa número um em casos de óbito em todo o planeta. Segundo a entidade, grande parte dessas vítimas tinha comportamentos considerados não saudáveis, como o tabagismo, o consumo de alimentos com excesso de sal e a prática de atividade física não adequada.

Além disso, muitas dessas vidas, segundo a OMS, poderiam ser salvas por meio de melhorias no acesso à saúde, sobretudo no que diz respeito ao controle da pressão alta, do colesterol alto e de outras condições que aumentam o risco de doenças cardiovasculares.

Os dados mostram ainda que mais de 75% das mortes provocadas por doenças cardiovasculares são registradas em países de baixa e média renda; 80% dos óbitos são causados especificamente por ataques cardíacos e derrames.

Fatores de risco

Os fatores de risco comportamentais classificados como mais importantes pela OMS, no caso de doenças cardiovasculares, são: dietas não saudáveis, sedentarismo, tabagismo e consumo abusivo de álcool. Os efeitos desses hábitos podem aparecer por meio de sinais como pressão alta, glicose sanguínea elevada, grande número de lipídios no sangue, obesidade ou baixo peso.

Segundo a entidade, a prática de 30 minutos de atividade física diária ajuda a prevenir esse tipo de problema. Outra orientação é consumir pelo menos cinco porções de frutas e vegetais por dia e reduzir o sal nos alimentos para menos de uma colher de chá por dia.

Sintomas

A organização ressalta que um ataque cardíaco ou um derrame podem ser os primeiros sinais de alerta para um problema ainda maior. Os sintomas incluem dor ou desconforto no centro do peito e dor ou desconforto nos braços, no ombro esquerdo, nos cotovelos, na mandíbula ou nas costas.

A pessoa também pode apresentar dificuldade para respirar ou falta de ar; enjoos e vômitos; tontura e desmaios; suor frio; e palidez. Mulheres têm maior chance de apresentar falta de ar, náusea, vômito e dor nas costas ou na mandíbula. A orientação é que pessoas que apresentem esses sintomas procurem auxílio médico imediato.

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Em parceria com Unicentro, Estado inaugura a clínica-escola de Guarapuava

A unidade beneficiará 22 municípios da região, atendidos pelo SUS, além contribuir com a formação de estudantes dos cursos de Medicina, Enfermagem e Farmácia

Guarapuava passa a contar com uma clínica-escola da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Inaugurada pelo Governo do Estado, nesta quinta-feira (24), a nova unidade acadêmica de atendimento foi instalada na Cidade dos Lagos, bairro que vem se consolidando como um polo de inovação em saúde, integrando pesquisa científica, tecnologia aplicada e formação de profissionais alinhados às demandas atuais nesta área.

Com investimento de R$ 9 milhões do Tesouro Estadual e de recursos próprios da Unicentro, a clínica-escola vai beneficiar a população atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de estudantes dos cursos de Medicina, Enfermagem, Farmácia, entre outras áreas relacionadas, para o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão. A estrutura soma mais de 2.000 metros quadrados de área construída.

Para o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, a nova clínica simboliza o fortalecimento do eixo entre ciência, tecnologia e saúde pública no Paraná. “Esta clínica é um marco para a educação e a saúde na nossa região. Além de levar atendimento de qualidade à população, ela oferece aos alunos a oportunidade de aprender na prática, dentro de um ambiente preparado para o ensino”, destacou.

O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, destacou o compromisso do Governo do Paraná com a aplicação do conhecimento acadêmico na solução de problemas regionais.

“Estamos trabalhando, cada vez mais, para alinhar ensino, pesquisa e extensão às demandas reais da população paranaense com nossos ativos tecnológicos, laboratórios, professores e pesquisadores focados em desenvolver soluções que impactem positivamente a vida das pessoas, isso em diversas áreas”, afirmou.

Centro de Excelência – Projetada como um centro de excelência em saúde pública e formação acadêmica e profissional, a clínica-escola da Unicentro abriga 19 consultórios, farmácia, postos de enfermagem, salas de triagem, imunização, curativos, procedimentos e esterilização. Além da finalidade acadêmica, o local atenderá pacientes encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Guarapuava e de outros 22 municípios da região, em parceria com as secretarias municipais de Saúde e o Consórcio Intermunicipal de Saúde (CIS).

O reitor da Unicentro, Fábio Hernandes, apontou a relevância da obra para a comunidade. “A nossa Clínica-Escola é um sonho realizado pela comunidade universitária e a população de Guarapuava e região. Este espaço é voltado ao ensino, à pesquisa e, principalmente, ao atendimento via SUS”, destacou.