Núcleo do Paraná Mais Orgânico na Unicentro oferta certificação a agricultores da região

Apoiar agricultores familiares de Guarapuava e região nos processos de produção, certificação e comercialização da produção orgânica. Este é o objetivo do núcleo do programa Paraná Mais Orgânico da Unicentro, localizado no câmpus Cedeteg.

De forma gratuita, os produtores também recebem assistência técnica e de extensão rural, estimulando a adoção de inovações tecnológicas baseadas voltadas para a prática da agricultura sem a utilização de fertilizantes sintéticos, agrotóxicos ou sementes modificadas.

O programa Paraná Mais Orgânico, segundo o coordenador do projeto na Unicentro, professor Jackson Kawakami, é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e as instituições estaduais de ensino superior.

“A certificação é válida pelo período de um ano e ela, nesse intervalo, tem que ter pelo menos uma auditoria de manutenção. O produtor que esteja interessado, se estiver apto, pode, em pouco tempo, receber o certificado.

O programa já tem 13 anos de idade e, nesta última fase do projeto, nós certificamos 43 novos produtores em uma forma auditada, 15 como OCS (Organismo de Controle Social) e sete como participativa. Nós temos 65 produtores que foram auditados neste último período, que vai de 2021 até esse ano”, contou o docente do Departamento de Agronomia.

A certificação garante ao agricultor mais perspectivas na venda da sua produção, seja para o setor público ou privado.

“O produtor que tem o certificado orgânico consegue vender a sua produção para os programas de merenda escolar do governo, por exemplo, tendo um ágio de 30% no preço pago pelo governo. Então, ele tem uma segurança de poder vender a sua produção. Além disso, no mercado formal, que existe em supermercado e em feiras também, provavelmente, ele vai ter a valorização pelo fato de ser um produto certificado”, afirmou Jackson.

Além de benefícios para o produtor, os consumidores também têm a tranquilidade de adquirir um produto com boa procedência.

“Para o produtor conseguir um certificado orgânico, ele tem que estar condizente com a lei de produção orgânica, mas também com as leis ambiental e trabalhista. Isso quer dizer que, quando nós consumidores compramos um produto certificado orgânico, além de você estar comprando um produto sem agrotóxicos e  sem produtos transgênicos, nós também estamos colaborando para a preservação ambiental e para a justiça social”, explicou.

Para dar início ao processo de certificação, basta entrar em contato por um dos vários canais disponibilizados pelo programa.

“Aquele produtor que estiver interessado, basta entrar em contato conosco. Nós estamos disponíveis em várias frentes. Pelo telefone (42) 3629-8259 e, também, pelo e-mail pmo@unicentro.br. Teremos muito prazer em poder atender aos produtores interessados na certificação”, convidou Jackson.

A interação também pode ser feita pelas redes sociais do núcleo do PMO da Unicentro, através da página no Facebook do núcleo ou pelo perfil no Instagram.

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Paraná gerou 39.176 vagas de emprego em fevereiro, melhor resultado em quatro anos

O Estado foi também o 3º do País que mais gerou oportunidades no período, atrás apenas de São Paulo (137.581) e Minas Gerais (52.603), estados bem mais populosos

O Paraná abriu 39.176 postos de trabalho em fevereiro deste ano, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado nesta sexta-feira (28). É o melhor resultado para um mês desde fevereiro de 2021, quando foram criadas 41.452 vagas. O Estado foi também o 3º do País que mais gerou oportunidades no período, atrás apenas de São Paulo (137.581) e Minas Gerais (52.603), estados bem mais populosos.

O saldo paranaense de 39.176 vagas é resultado da diferença entre as 211.674 admissões e os 172.498 desligamentos no período. Na comparação com fevereiro de 2024, quando 33.179 empregos foram abertos (na série com ajuste), a geração de empregos formais foi 18% maior em 2025, com acréscimo de 5.997 vagas.

No acumulado de 2025 foram geradas no Paraná 55.057 empregos formais com carteira assinada, o 4º melhor resultado entre os estados, atrás apenas de São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Nos últimos 12 meses, entre março de 2024 e fevereiro deste ano, o saldo de empregos foi de 130.426 novas vagas, também na série com ajustes.

Todos os setores registraram índices positivos de contratações no Paraná em fevereiro. Os que mais contrataram foram Serviços, com 22.665 vagas criadas, seguida pela Indústria, com 7.193, e Comércio, com 5.428. A Construção registrou a abertura de 3.333 novos empregos, enquanto que a Agropecuária criou 557 postos de trabalho.

“Mais uma vez o Paraná é destaque na geração de empregos, o melhor programa social que existe. Fechamos o ano de 2024 com 3,3% da população desocupada, a menor taxa de desemprego da história, iniciamos 2025 com quase 16 mil vagas criadas em janeiro e agora mais 39 mil postos de trabalho, além da confirmação de um PIB de R$ 718 bilhões, mostrando que a economia do Estado segue aquecida e com bons resultados”, celebrou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Municípios – O Caged também traz dados sobre a geração de empregos nos municípios. Os que mais se destacaram em fevereiro, em volume de contratações, foram Curitiba (10.046), Toledo (2.311), Londrina (1.963), Maringá (1.739), Cascavel (1.468), São José dos Pinhais (1.369), Ponta Grossa (929), Foz do Iguaçu (910), Araucária (820) e Ibiporã (608).

Brasil – No País, foram abertas 431.995 postos de trabalho formais em fevereiro. O setor que mais contratou no Brasil foi o de Serviços, com a criação de 254.812 postos, seguido da Indústria (69.884), Comércio (46.587), Construção (40.871) e Agropecuária (19.842).